Embora os sintomas sejam muito similares, existe sim diferença entre gripe resfriado. A gripe é vista como uma doença que deve ser tratada com muito mais importância, pois pode ser grave. Em casos mais complexos, podem levar a uma pneumonia, infecções e até mesmo à morte. Já o resfriado é uma infecção bem mais simples e não deixa a pessoa de cama como no caso da gripe.
O resfriado refere-se a uma infecção viral que acomete as vias respiratórias superiores, que pode apresentar mais de 200 tipos de vírus que originam a enfermidade. Os mais habituais fazem parte do rinovírus, porém seu tratamento é mais simples. Seus sintomas não são súbitos e menos intensos.
Os sintomas e sinais se manifestam entre dois ou três dias após a exposição ao vírus. Os mais típicos são: coriza (transparente), espirros, tosse, dor no corpo, febre baixa e de curta duração, lacrimejamento e dor ou irritação na garganta.
A gripe é uma doença na qual a transmissão do vírus pode se suceder por via respiratória, usualmente pela inalação de partículas de secreção infectada em suspensão no ar. Infectado pelo vírus influenza, a pessoa com gripe tem sintomas fortes. Com início inesperado ocasiona febre alta, mal-estar, fraqueza, dores de cabeça e tosse, garganta e coriza.
Em alguns casos o tratamento pode ser realizado a partir de tratamentos de suporte como: analgésicos, antitérmicos, hidratação e repouso. Os antibióticos são prescritos apenas em casos em que a gripe vem acompanhada de infecções bacterianas, que podem agravar o quadro.
Com relaçã o à prevenção, destacamos os seguintes cuidados:
- Cobrir a boca quando espirrar ou tossir;
- Manter as mãos limpas;
- Vacinação.
VACINA
A vacinação tem como objetivo fazer com o que o indivíduo não contraia a infecção, ou se não for possível, que apresente um quadro mais tênue, com riscos menores de complicações. Deve ser repetida anualmente, pois a vacina altera de acordo com as mudanças sofridas pelos vírus. Na maioria dos casos, a pessoa pode levar duas semanas para desenvolver os anticorpos apropriados.
Pessoas com mais de 50 anos, profissionais de saúde, transplantados, pacientes com HIV, obesidade mórbida, doenças neurológicas e doentes crônicos, estão entre aqueles que devem tomar a vacina todos os anos.
CUIDADOS
A pele sofre com as alterações de temperatura. O outono e, principalmente, o inverno são propícios para deixar a pele mais ressecada. O estado piora ainda mais com banhos longos e muito quentes. Por isso, a pele merece uma atenção especial e os cuidados devem ser redobrados.
Acompanhe as dicas da dermatologista Carolina Marçon, da Sociedade Brasileira de
Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia:
- Hidratação é essencial e deve ser mais intensa nos dias frios; também é feita de dentro para fora, portanto, beba pelo menos dois litros de água diariamente, mesmo sem sede;
- Não deixe de usar o protetor solar diariamente;
- Os lábios também sofrem com a ação do frio e podem rachar e até ficar feridos. Não esqueça do protetor labial, de preferência, opte pelos que possuem fotoproteção;
- Evite banhos quentes, prolongados e o uso de buchas, pois removem a camada que protege a pele, predispondo a um maior ressecamento;
- A aplicação dos hidratantes deve ser feita preferencialmente após o banho, quando a pele ainda está úmida, pois isso aumenta o poder de hidratação do produto;
- O frio, o vento e a baixa umidade podem propiciar o aparecimento de doenças da pele, como a dermatite atópica. Nesses casos, é fundamental procurar um dermatologista.