EM ATIBAIA

Mulher que vingou traição pega 4 anos de cadeia

Magistrada considerou que a ré agiu de forma dissimulada

Alenita Ramirez/alenita.ramirez@rac.com.br
21/05/2024 às 19:57.
Atualizado em 21/05/2024 às 19:57

(Divulgação)

A mulher que cortou o pênis do marido após descobrir uma traição em Atibaia no final do ano passado foi condenada a quatro anos, oito meses e 26 dias de prisão em regime fechado. Daiane dos Santos Farias já está presa. A condenação, por lesão corporal grave, foi publicada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) no último dia 15, pela juíza Roberta Layaun Chiappeta de Moraes Barros. A defesa de Daiane pretende recorrer para que ela cumpra a pena em regime semiaberto.

Na decisão, a juíza considerou o crime grave, praticado de forma premeditada e com "requintes de crueldade". Segundo a magistrada, a ré demonstrou "peculiar frieza, de forma traiçoeira e dissimulada". A juíza destacou ainda que Daiane prendeu a mão da vítima durante o crime, impossibilitando sua defesa, jogou o órgão no vaso sanitário e deu descarga para evitar a possibilidade de reimplante, além de dificultar a ida do homem ao hospital.

A juíza ressaltou que a vítima "teve sua integridade física seriamente violada" e que o crime provocou diversas consequências a Gilberto Nogueira de Oliveira, como debilidade da função urinária.

A defesa de Daiane informou estar satisfeita com o resultado do julgamento, entendendo que a sentença não foi excessiva.

O crime ocorreu na noite de 21 de dezembro do ano passado, após Daiane descobrir a traição do marido com uma sobrinha adotiva de 15 anos. Para se vingar, a cozinheira simulou uma relação sexual, deixando o marido excitado e com o pênis ereto. Durante a representação erótica, ela amarrou as mãos dele com uma calcinha e cortou o membro sexual com uma navalha.

Após o crime, Daiane foi até a delegacia e confessou. O marido buscou atendimento médico sozinho, pois a unidade ficava perto da casa do ex-casal. Inicialmente, Daiane foi presa e liberada, mas foi detida novamente no dia seguinte, após a Justiça acatar o pedido da Polícia Civil pela sua prisão temporária. Na época, ela afirmou ao Correio Popular que não se arrependia do crime e estava consciente de que seria responsabilizada.

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