Agentes de combate à dengue têm trabalhado incessantemente na busca para identificar criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, e eliminá-los (Kamá Ribeiro)
O município de Indaiatuba registrou a primeira morte por dengue neste ano, elevando o total de vítimas fatais pela doença para 107 nas cidades que compõem a Região Metropolitana de Campinas (RMC), que acumula o total de 177.240 casos confirmados de primeiro de janeiro até ontem. As informações são do Painel de Dengue do Estado de São Paulo. Apenas em Campinas, que enfrenta a sua pior epidemia, são 113.446 pessoas infectadas e 41 mortes.
Indaiatuba, que tem 255.739 habitantes pelo último censo, somava até ontem 4.168 casos confirmados da doença, 44 com sinal de alarme e três graves. A cidade, que tem 255.739 habitantes pelo último censo, não registrava morte por dengue desde 2022.
Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Indaiatuba, a vítima é uma mulher de 78 anos que faleceu no dia 20 de junho. Ela tinha hipertensão, diabetes e apresentou os primeiros sintomas em 20 de abril. A doença foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz. A cidade mantém o fluxo normal de combate ao mosquito Aedes aegypti, com dispersão de inseticida com bomba veicular, além de vistorias nos imóveis e a campanha de conscientização.
Com a entrada de Indaiatuba no rol dos municípios com mortes provocadas pela dengue na epidemia de 2024, apenas as cidades de Engenheiro Coelho, Holambra, Morungaba e Paulínia seguiam sem nenhum óbito confirmado até a data de ontem.
Na RMC ainda estão sendo investigadas 115 mortes, além do registro de 3.808 casos de dengue com sinal de alarme e 285 graves. Pelo Painel de Dengue do Estado as 107 mortes aconteceram em Americana (7), Artur Nogueira (2), Campinas (41), Cosmópolis (3), Hortolândia (3), Indaiatuba (1), Itatiba (7), Jaguariúna (2), Monte Mor (1), Nova Odessa (3), Pedreira (2), Santa Bárbara d´Oeste (6), Santo Antônio de Posse (7), Sumaré (13), Valinhos (6) e Vinhedo (3).
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