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Salários congelados

Os 33 vereadores e os 330 funcionários comissionados na Câmara Municipal de Campinas não terão reajuste nos vencimentos este ano, conforme ofício do presidente do Legislativo, Rafael Zimbaldi (PP)

Maria Teresa Costa
teresa@rac.com.br
19/04/2017 às 23:52.
Atualizado em 22/04/2022 às 19:39

Os 33 vereadores e os 330 funcionários comissionados na Câmara Municipal de Campinas não terão reajuste nos vencimentos este ano, conforme ofício do presidente do Legislativo, Rafael Zimbaldi (PP), despachado nesta quarta-feira. Com base em parecer da Procuradoria da Casa, eles só terão direito a reajuste após um ano de trabalho, ou seja, a partir de janeiro de 2018. O subsídio dos vereadores, de R$ 10.070,86, foi fixado na legislatura passada para vigorar a partir de janeiro deste ano. Insatisfação O vereador Pedro Tourinho (PT) não está nada satisfeito com as respostas que tem recebido nos requerimentos que encaminha ao Executivo. Nada do que é perguntado, segundo ele, é respondido, apesar dos longos textos que chegam como resposta. E avisou que, se continuar assim, levará o caso ao Ministério Público, porque os vereadores precisam de informação. A falta de resposta, afirmou, prejudica a fiscalização pelo Legislativo. Legenda A Câmara de Valinhos aprovou projeto dos vereadores Kiko Beloni (PSB) e Dalva Berto (PMDB), que obriga o cinema da cidade a inserir legendas em todos os filmes, inclusive nos dublados. A intenção, segundo eles, é favorecer o acesso das pessoas com deficiência auditiva às salas de exibição. Projeto semelhante foi aprovado em Campinas, mas vetado pelo prefeito Jonas Donizette (PSB), e a Câmara manteve o veto. Câmara A falta de educação formal não é justificativa para vereador chamar a Câmara Municipal de câmera municipal, como vem acontecendo no Legislativo campineiro. Biqueiras, não O vereador Nelson Hossri (PTN) disse da tribuna da Câmara que aceita convites para palestras que orientem a população contra o uso de drogas. Militante da causa antidrogas, Hossri disse que só não aceita convites para falar em biqueiras. Lixo Prefeitos da região de Campinas estão tentando encontrar uma solução conjunta para o lixo. O custo da limpeza e destinação final é alto e está cada vez mais difícil custear o serviço com recursos do orçamento. Quem não tem taxa específica para cobrir o custo do serviço já está pensando em implantar a cobrança, para conseguir pagar a conta salgada de todo mês. Ciclovia O vereador Marcelo Silva (PSD) quer ciclovia ao longo dos futuros corredores do BRT Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral. O argumento de falta de segurança, segundo ele, não convence porque é possível fazer uma via segura para bikes. Terrenos O vereador Avelino Xavier Alves, o Poneis (PSDB), de Nova Odessa, quer estudo que propicie o desmembramento de terrenos com área inferior a 200 metros quadrados. Atualmente a lei exige que a formação de lotes de terrenos com no mínimo 125 metros cada para que possa ser feito o desmembramento do lote. Incentivo à cultura Vereadores de Campinas aprovaram a legalidade do projeto do vereador Vinicius Gratti (PSB) que concede incentivos fiscais para projetos culturais em Campinas. É uma espécie de Lei Rouanet municipal. A matéria é polêmica, porque significa que a Prefeitura irá abrir mão de uma receita em benefício da cultura. Três vereadores votaram contra. A vereadora Mariana Conti (PSOL) chegou a propor oficialmente a retirada do projeto, que foi recusada. Jorge Schneider (PTB) pediu mais discussão, e Paulo Galterio (PSB) quer mais análise.

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