Entre as acusações, Virgínia é suspeita de acelerar a morte de pacientes que estariam utilizando os leitos do Serviço Único de Saúde (SUS) na unidade (Cedoc)
A médica Virgínia Soares de Souza, acusada de homicídio qualificado pela suspeita de ordenar a antecipação de mortes de pacientes na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba (PR), e que estava presa no Centro de Triagem, em Curitiba (PR), foi transferida, no início da noite desta quarta-feira (27), para a Penitenciária Feminina de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, sob ordem da cúpula de segurança do Estado.
Ela estava detida desde o dia 19 deste mês. A transferência de Virgínia aconteceu no mesmo dia em que o advogado de defesa, Elias Mattar Assad, requereu um "habeas corpus" de sua cliente junto ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
Segundo Assad, essa transferência é uma represália à forma como a defesa de Virgínia vem agindo no caso, e é ilegal. "O que estão fazendo, não dando acesso às informações, beira o fascismo. Além disso, Virgínia é uma pessoa com nível superior e precisaria estar em uma condição especial, conforme a lei", afirmou. A polícia não se pronunciou.