Cidade de Campinas-SP (Reprodução Internet)
Assim que assumimos a Direção do quase centenário Correio Popular, um dos objetivos era termos um Instituto de Pesquisas confiável e sólido ao nosso lado, já vislumbrando as eleições municipais de 2024. Durante quatro anos, buscamos um parceiro idôneo e correto, tanto no Brasil quanto fora do país. Realizamos alguns testes até encontrarmos quem se alinharia ao nosso escopo único: a pesquisa como informação e não como alavanca comercial.
A prematura Vitória surgiu como prêmio exatamente na primeira pesquisa que iríamos publicar. Todos os institutos, na primeira semana, mostravam uma diferença pífia entre Dário Saadi e Rafael Zimbaldi (na época, o segundo colocado), variando de 5 a 10 pontos percentuais. No domingo, 8 de setembro, estávamos radiantes, pois iríamos publicar nossa primeira pesquisa. No sábado à noite, com o jornal pronto, recebemos a intimação da Justiça Eleitoral de Campinas, acatando o pedido de liminar da Coligação do candidato Zimbaldi, alegando fraude na pesquisa. Não nos restou outra alternativa a não ser trocar as páginas políticas por um carimbo em vermelho com a repulsiva palavra "censurado". Aí começou o derretimento da campanha do Zimbaldi e a migração dos votos para Dário, nos últimos dias da campanha. Apenas dois dias depois, a liminar foi cassada, provando a condição científica da nossa pesquisa, dentro da regulamentação da Justiça Eleitoral. Essa pesquisa pioneira nos números registrava a Vitória em primeiro turno de Dário Saadi.
A partir de nossa bem-sucedida publicação, todos os institutos passaram a apontar números semelhantes. Diante dessa primeira vitória, Valinhos, Paulínia, Sumaré e Indaiatuba passaram a nos consultar, culminando tudo na semana passada com nosso acerto absoluto. Previmos a vitória do candidato Franklin diante da arrogância da atual prefeita Capitã Lucimara. Em Paulínia, além de acertarmos nos detalhes a vitória de Danilo Barros, fomos criticados ao indicar que Dirceu Dalben não passaria de 5% dos votos. Duplamente derrotados, Dalben e Zimbaldi saíram menores das disputas em relação a quando entraram no pleito. Assim como o PT se apequenou nessas eleições.
Americana e Sumaré só vieram consolidar a lisura do nosso trabalho, pautado na base científica, sem apoio publicitário, nem público ou partidário. Com essa vitória, o jornal, junto com nosso Instituto de Pesquisa, lançará a reedição do "Marcas de Sucesso", pesquisando e apontando as melhores marcas comerciais de nossa região. Temos credibilidade trabalhada para mais essa empreitada. Obrigado, Campinas!
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