XEQUE-MATE DO ESPORTE

Que o bom senso vença

Paulo Reda
29/05/2024 às 19:02.
Atualizado em 29/05/2024 às 19:02

(Rede social)

Política e futebol são duas vertentes apaixonantes e, por isso mesmo, perigosas. Comemorações, debates, vitórias e derrotas fazem parte dos dois universos polêmicos, mas é a divisão o elemento deflagrador de ‘incêndios’. O Guarani ignora esse fato e decide realizar um evento que incorpora em um mesmo ambiente essas duas paixões. Jair Bolsonaro estará presente hoje no Ginásio do Guarani para protagonizar uma campanha de arrecadação às vítimas do Rio Grande do Sul.

Que o bom senso vença 1

Se a campanha é louvável, a presença do ex-presidente é desnecessária. Personagem principal de um momento político que dividiu o país, será a atração nas dependências de um clube de futebol aberto a todos, favoráveis ou contrários a Bolsonaro e torcedores ou não do Guarani. A torcida é para que o espírito de solidariedade prevaleça e impeça que o ginásio vire espaço de confusão, ainda mais em um momento em que o Bugre não está bem na Série B.

a frase

"Vamos sofrer e lutar como em todas as finais”.
Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid

Segurança 

Em suas redes sociais, os próprios organizadores reconhecem que se trata de um evento perigoso. Tanto que foi divulgado nas páginas do Guarani na internet um comunicado que proíbe a entrada de pessoas com a camisa de outros clubes no Ginásio do Brinco de Ouro. “É por questão de segurança”, justifica. A diretoria do Guarani, que valorizou o evento por se tratar de um gesto nobre aos desabrigados do RS, admite que, na prática, não é bem assim. Sem contar o arranhão que o evento provocará na imagem do clube, já acusado de usar a tragédia para fins políticos às portas das eleições municipais. Mas, por fim, a torcida é para que haja paz e o pensamento de quem for ao ginásio esteja voltado à causa nobre.

Avaliação 

O presidente da Ponte Preta, Marco Antonio Eberlin, considera que o torcedor pontepretano ficou mal acostumado após viver os costumes do “futebol moderno”. “Pela nossa torcida, a Ponte Preta precisa ganhar e apresentar um futebol maravilhoso. Isso é muito difícil, porque hoje você troca o jogador muito cedo”, disse o dirigente em entrevista a Rádio Brasil Campinas

Dificuldades 

Eberlin considera que a Ponte Preta enfrenta um drama presente na maioria dos clubes. Ao final da temporada, por questões financeiras e de planejamento, mais de 50% do elenco é trocado. “A Ponte Preta terminou o ano passado e substituiu a maioria do sistema defensivo. Existia uma temeridade imensa no Paulista e conseguimos passar por cima disso. Fizemos um campeonato de nível”, disse Eberlin.

Elogios 

Eberlin fez questão de elogiar a gestão de João Brigatti, encerrada após o seu pedido de demissão. “O João é um grande comandante, uma pessoa de caráter e parceiro, que jogou com a instituição. Eu nunca fiquei tão afastado do futebol, quanto eu fiquei com o João. Até para tirar esta pecha que eu tenho ascensão sobre escalação, algo que nunca existiu”, assegurou Eberlin. “O João (Brigatti) é um grande treinador e vai dar certo nas equipes em que ele for”, disse.

Vôlei 

O Vôlei Renata ganha mais um reforço para a temporada 2024/2025. Um dos principais destaques da última Superliga, o ponteiro Matheus Celestino, que faz parte Seleção Brasileira de Novos, se junta ao projeto campineiro. Ele é o terceiro reforço para a equipe comandada pelo técnico Horácio Dileo. Antes dele, foram anunciados o levantador Bruninho e o central Judson. Além do trio, o Vôlei Renata também garantiu a permanência dos ponteiros Maurício Borges e Adriano, ambos a serviço da Seleção Brasileira; do oposto Bruno Lima e do líbero Lukinha. Desta forma, Celestino é o sétimo reforço anunciado no elenco do projeto campineiro para a temporada 2024/2025.

Rodrygo

Um dos destaques do Real Madrid na temporada, o atacante brasileiro Rodrygo não descarta a possibilidade deixar o time espanhol. Ao ser questionado pela DAZN espanhola se permanecerá para sempre no maior campeão da Liga dos Campeões, o jogador de 23 anos evitou uma resposta direta. "Tudo pode acontecer. Tenho contrato e os anos que passei aqui foram um prazer para mim", afirmou Rodrygo. "Sempre quero estar neste clube, mas vamos ver", completou o brasileiro.

COLABORARAM: ELIAS AREDES E SILVIO BEGATTI

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