Rodrigo Garcia, Jair Bolsonaro e Tarcísio Gomes de Freitas (Reprodução)
O jantar regado a pizzas de múltiplos sabores, ontem à noite, na residência oficial do governador paulista Rodrigo Garcia (PSDB) - no interior do Palácio dos Bandeirantes -, deu azia em muitos tucanos de alta plumagem. A pizzada reuniu Jair Bolsonaro e Tarcísio Gomes de Freitas, além de mais de 300 prefeitos, vereadores e políticos do interior de São Paulo, chamados a prestar apoio ao candidato do Republicanos ao governo do Estado. Bateu nos estômagos e é o estopim para ampla reforma na social-democracia.
PIZZA, AZIA E ENGOV 2
Seguido do anúncio de João Doria, de desligamento do PSDB, a reunião de ontem, para comer pizza em apoio a Tarcísio Gomes de Freitas e a Bolsonaro, mobilizou os altos caciques tucanos, entre eles Tasso Jereissati, senador pelo Ceará, que considerou a posição de Rodrigo Garcia isolada e fora do propósito de “tucanos de raiz”. Tasso disse que Garcia está na contramão da história do PSDB, que “desde o fim da ditadura, nasceu do MDB em defesa da democracia”.
FRASE
"Aqui em casa, domingo é dia de pizza, mas sem catchup”.
Rodrigo Garcia (PSDB), governador de São Paulo
PUNHALADA
Aloysio Nunes, ex-senador, ex-ministro e uma das mais graduadas lideranças entre os tucanos, considera que o ex-governador João Doria cometeu uma série de erros estratégicos, enquanto filiado ao PSDB. Doria desfilou-se nesta quarta-feira, com uma carta
PUNHALADA 2
Um dos erros, segundo Aloysio Nunes, foi a tentativa de Doria de abraçar e tomar conta do diretório estadual do PSDB, menosprezando nomes históricos.
PUNHALADA 3
Outro erro, segundo Nunes, foi ter destratado Geraldo Alckmin - alijado por Doria da corrida estadual, a ponto de ter se transferido para o PSB. Contudo, o ex-senador admite que Doria sofreu alta traição de parte de caciques tucanos.
DORIA MEGA SENA
Nos meios mais sofisticados da política paulista, altas apostas sobre o futuro político-partidário de João Doria, e sobre seus proximos passos.... Suspense!
O LADO DE TEBET
“É hora de falar para fora e de virar o voto”, disse ontem a senadora Simone Tebet (MDB), em ato político pró Luiz Inácio Lula da Silva, realizado em Brasília.
O LADO DE TEBET
Candidata a presidente, que no primeiro turno arregimentou 4,1% dos votos válidos, Simone Tebet participou de caminhada com o candidato do PT, e disse ter certeza de estar “do lado certo da história”.
A PESO DE OURO
Na reta final do segundo turno, candidatos à Presidência da República andam como loucos à caça dos votos dos eleitores indecisos.
A PESO DE OURO
Não é à toa, com diferença de poucos pontos entre ambos nas pesquisas, Jair Bolsonaro e Lula passaram a trabalhar intensamente sobre os nada desprezíveis 12% de indecisos.
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“Temos que ficar nas ruas e falar com os indecisos”, disse Lula.
ZERO A ZERO
No Rio Grande do Sul, o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) - que chegou a figurar como candidato à Presidência da República -, mantém disputa apertada pelo governo estadual com Onix Lorenzoni (PL), ex-minstro de Bolsonaro.
ZERO A ZERO 2
Eduardo Leite surgiu ontem com 51% das intenções de voto contra 49% atribuídos a Lorenzoni, segundo pesquisa Real Time BigData. Empate técnico.
✔ O prédio do Palácio dos Jequitibás receberá iluminação azul em alusão ao Dia Mundial da doença AADCd - Deficiência de Descarboxilase de L-Aminoácidos Aromáticos, entre 21 e 24 de outubro.