O Correio Popular, com seus 97 anos de história, reafirma seu compromisso inabalável com a informação precisa e imparcial. Nosso objetivo, neste momento, é informar nossos leitores sobre o processo sucessório em Campinas. No entanto, uma decisão judicial tomada no último sábado, dia 7, censurou a publicação da pesquisa de intenções de voto para a Prefeitura, realizada pelo instituto Olhar Público Pesquisas e encomendada por este jornal. A ordem foi expedida pela juíza eleitoral, Fernanda Silva Gonçalves, atendendo ao pedido da coligação partidária que apoia a campanha de Rafa Zimbaldi (Cidadania).
A liminar foi concedida às 15h11 do dia 7 de setembro, pleno feriado da Independência do Brasil. No entanto, o presidente-executivo do Correio Popular, Ítalo Hamilton Barioni, foi notificado apenas às 18h42. Nesse horário, a edição de domingo já estava finalizada e pronta para ser impressa. Tal situação revela um total desconhecimento sobre o processo de produção de um jornal. Diante do feriado e com o jornal já pronto, a única alternativa que nos restou foi publicar o carimbo da censura.
Diante disso, o nosso jornal protocolará hoje a defesa necessária junto ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo para que a decisão judicial seja revogada. Nosso intuito é garantir que nossos leitores tenham acesso ao conteúdo da pesquisa, um direito que consideramos fundamental para o exercício pleno da cidadania. Ao contratar institutos de pesquisas, nosso jornal busca contribuir com o processo democrático, observando sempre os princípios da moralidade, legalidade, publicidade e impessoalidade.
Reiteramos nosso respeito a todas as partes envolvidas, mas também afirmamos nossa disposição em defender, no foro adequado, a boa fé do jornal e o direito dos leitores à informação. O Correio Popular, ciente de sua responsabilidade perante seus assinantes, leitores e a sociedade, continuará a lutar pela liberdade de imprensa e pelo direito à informação.
Nossa missão é clara: informar com precisão, respeitando os valores éticos e legais que norteiam nosso trabalho. Acreditamos que a informação é um bem público e que seu acesso deve ser garantido a todos. Assim, reafirmamos nosso compromisso com a verdade e com a democracia, certos de que a justiça prevalecerá e que nossos leitores terão acesso ao material sobre a pesquisa, contribuindo para um processo eleitoral mais transparente e democrático. O Correio Popular continuará a ser um baluarte da informação, sempre em defesa da democracia e dos direitos de nossos leitores.