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Campinas está sendo reconhecida como a Capital Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação. Este título, proposto por meio do Projeto de Lei nº 3.680/2023, de autoria do deputado federal Jonas Donizette, foi aprovado pela Câmara Federal e segue agora para votação no Senado. Este reconhecimento é um reflexo do papel central que Campinas desempenha no cenário científico e tecnológico do Brasil.
A cidade abriga o maior ecossistema nacional de pesquisa, desenvolvimento e inovação, composto por indústrias de base tecnológica, centros de pesquisa e universidades. Entre os destaques estão a Unicamp, o Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM), o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), o CPqD e a Embrapa Territorial.
Estes institutos são responsáveis por avanços significativos em diversas áreas, desde alimentos e telecomunicações até inovações científicas de ponta. A Unicamp, por exemplo, é reconhecida como a segunda melhor universidade do país e está entre as 235 melhores do mundo.
O CNPEM abriga o Sirius, um dos laboratórios de luz síncrotron mais avançados do planeta. O CTI desenvolve pesquisas em microeletrônica e software, enquanto o IAC é responsável pelo desenvolvimento de novas variedades de culturas agrícolas.
O Ital lidera na América Latina em ciência aplicada a alimentos, bebidas, ingredientes e embalagens. O CPqD atua em diversas áreas, incluindo telecomunicações e agronegócio, e a Embrapa Territorial é um agente de inovação em gestão e monitoramento territorial.
A presença desses complexos científicos atraiu unidades de 50 das 500 maiores empresas mundiais para Campinas, criando uma simbiose entre organismos públicos e a iniciativa privada. A vocação científica de Campinas remonta ao século XIX, quando, em 1887, o imperador Dom Pedro II fundou o IAC. Desde então, o instituto tem sido protagonista na transformação da agricultura brasileira, desenvolvendo variedades de feijão, algodão e cana-de-açúcar que são essenciais para a economia do país.
Este reconhecimento como Capital Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação é umtributo ao compromisso contínuo de Campinas com a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico. A cidade está na vanguarda da indústria 4.0, inteligência artificial, transição energética e empreendedorismo, consolidando-se como um polo de inovação e progresso.
