BRASIL

Número de casos de dengue triplica no País, mortes caem

Em 2013, até 16 de fevereiro, Brasil registrou 204.650 casos de dengue, ante 70.489 no ano passado

Agência Brasil
faleconosco@rac.com.br
26/02/2013 às 13:01.
Atualizado em 26/04/2022 às 03:10

O Ministério da Saúde divulgou ontem que o número de casos de dengue quase triplicou, porém os mais graves e as mortes diminuíram, na comparação entre as sete primeiras semanas de 2012 com as de 2013. Neste ano, até 16 de fevereiro, o Brasil registrou 204.650 casos de dengue, ante 70.489 no ano passado.

Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o aumento se deu por causa do DENV-4, conhecido como tipo 4 da doença, que, desde 2011, circula no país e também por causa da grande incidência do mosquito. “Toda vez que a gente tem um novo sorotipo em um lugar no qual nunca circulou ele encontra todo mundo suscetível. Em 2013, ele (tipo 4) atingiu municípios grandes e isso faz com que aumentasse o número de casos”, explicou Barbosa.

O DENV-4 corresponde a 52,6% das amostras encontradas no Brasil. O Ministério da Saúde acentua que a gravidade e os sintomas são iguais para os quatro tipos de vírus.

Mato Grosso do Sul, com o maior número de casos do Brasil, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso e Espírito Santo, com 173.072 registros, concentraram 84,6% dos casos nas sete primeiras semanas de 2013. Mato Grosso do Sul também tem a maior incidência da doença, 1.677,2 casos por 100 mil habitantes.

Comparando as primeiras sete semanas do ano de 2012 com 2103, o número de casos graves caiu 44% (de 577 para 324). No mesmo período, o numero de mortes caiu 20% (41 para 33). De acordo com o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liras), o lixo urbano foi o local com maior número de focos do mosquito da dengue nas Região Norte (46,1%), Centro-Oeste (43%) e Sul (44%). No Nordeste 76% dos focos foram encontrados no armazenamento de água.

Enquanto isso, no Sudeste a residência foi o local com maior concentração de focos (vasos de plantas, pneus). “Os dados mostram aos gestores a realidade dos municípios e permitem que eles façam uma intervenção”, ressaltou Jarbas Barbosa. “Estamos no começo do período de transmissão epidêmica, que vai até maio. É um momento de forte alerta”, frisou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

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