Queda de Aeronave de asa fixa pela Cesário Geovanoni Moreti – Piracicaba. (Corpo de Bombeiros PMESP)
Investigadores da polícia civil e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apuram as causas do acidente aéreo que matou sete pessoas ontem (14) em Piracicaba, no interior paulista.
De acordo com o Cenipa, integrantes do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) estiveram no local para identificar indícios, fotografar cenas, coletar partes da aeronave para análise, ouvir relatos de testemunhas e reunir documentos.
“Não existe um tempo previsto para essa atividade ocorrer”, apontou o Cenipa em nota. O órgão informou ainda que o objetivo da investigação é evitar que acidentes semelhantes ocorram.
“A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”, acrescenta a nota.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o caso foi apresentado ao 5º Distrito Policial de Piracicaba e que foram solicitados exames periciais ao Instituto de Criminalística e Instituto Médico Legal (IML). A ocorrência foi registrada como sinistro em transporte aéreo. O acidente
O empresário Celso Silveira Mello Filho, a esposa Maria Luiza Meneghel e os três filhos do casal (Celso, Fernando e Camila) estão entre as vítimas da queda do avião. Também morreram o piloto Celso Elias Carloni e o copiloto Giovani Gulo. As informações foram confirmadas pela empresa Cosan, da qual Mello Filho era acionista.
A aeronave executiva de pequeno porte, modelo King Air 360, caiu em uma área de vegetação em Piracicaba por volta das 8h30 e provocou um incêndio no local.
Além de acionista da Cosan, Mello Filho era irmão do presidente do Conselho de Administração da companhia, Rubens Ometto Silveira Mello. O grupo Cosan atua nos setores de agronegócio, distribuição de combustíveis e de gás natural e de lubrificantes e logística.