pandemia

Fiocruz espera vacinar até março

Presidente da entidade diz que imunização contra Covid-19 deve começar no primeiro trimestre

Agência Brasil
correiopontocom@rac.com.br
03/11/2020 às 09:56.
Atualizado em 27/03/2022 às 18:21
Expectativa sobre início da vacinação: Fiocruz projeta calendário de imunização de sua parceria com Universidade de Oxford e AstraZeneca (Divulgação)

Expectativa sobre início da vacinação: Fiocruz projeta calendário de imunização de sua parceria com Universidade de Oxford e AstraZeneca (Divulgação)

A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, espera que comece até março do ano que vem a imunização contra a Covid-19 com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. A Fiocruz assinou um acordo, em agosto, para transferência de tecnologia e produção dessa vacina no Brasil. Segundo Nísia, a produção deve começar entre janeiro e fevereiro. "A nossa expectativa é que possamos encaminhar todo esse processo da vacina que precisa ter a validação da pesquisa. Entre os meses de janeiro e fevereiro estaremos iniciando a produção. Todo trabalho acompanhado pela agência Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e, assim, temos toda a esperança que possamos, no primeiro trimestre de 2021, iniciar esse processo de imunização, como um dos instrumentos importantes para que nós possamos lidar com essa pandemia e todos os impactos na nossa sociedade", disse Nísia. Cerimônia Ontem, a presidente da Fiocruz participou de uma cerimônia no Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, na região portuária do Rio, onde o arcebispo Metropolitano do Rio, dom Orani João Tempesta, celebrou uma missa. Na celebração em memória dos fiéis que morreram, especialmente as vítimas fatais da pandemia, o cardeal lembrou, neste Dia de Finados, a dificuldade de parentes que perderam entes queridos e não puderam se despedir deles pessoalmente por causa da Covid-19. Dom Orani disse também que esse período de pandemia diante das mortes levou todos a pensar nesse momento diferente e a razão da vida mesmo no sofrimento e na dor. O religioso destacou a importância de rezar pelos pesquisadores e profissionais de saúde, tanto pelos que morreram, quanto pelos que estão na ativa e pelos que trabalham no desenvolvimento das vacinas. "Para que sejam iluminados e com toda a prudência e toda a ciência e todo o conhecimento possam encontrar os caminhos também para esta solução", disse. Ao fim da missa, acendeu uma pira batizada de Chama da Esperança para iluminar os cientistas nos estudos da vacina contra o novo coronavírus. A pira só será apagada quando a vacina contra a doença for descoberta e reconhecida pela comunidade e órgãos científicos. A Fiocruz recebeu uma vela com a chama da pira que vai permanecer nas suas instalações. "A Fiocruz levará essa chama para nos acompanhar, simbolizando o trabalho da ciência e do nosso Sistema Único de Saúde", disse a presidente da Fiocruz. Ministro tem melhora e recebe alta O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, recebeu alta hospitalar às 11h30 de domingo (1º), em Brasília. Em nota, o Ministério da Saúde informou que o ministro "está bem e já recuperado do quadro de desidratação". "O ministro será monitorado pela sua equipe médica das Forças Armadas até a total recuperação da Covid-19", acrescentou o ministério. Diagnosticado com a doença no último dia 21, Pazuello foi internado na sexta-feira (30) em um hospital particular de Brasília, com quadro de desidratação. Segundo o Ministério da Saúde, após receber alta de um hospital particular, em Brasília, Pazuello seguiu para o Hospital das Forças Armadas "para análise da equipe médica que o acompanha desde o início do tratamento para Covid-19". "O estado de saúde do ministro é estável. O procedimento é regulamentar para o tratamento que teve início em unidade de saúde militar", acrescentou o ministério.

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