cpi da covid

Após senador pedir a prisão do dono da Precisa, ele admite que mentiu e pede desculpas

Francisco Maximiano pediu desculpas e se retratou, afirmando ser o locatário de um apartamento frequentado pelo advogado Marcos Tolentino, ligado ao líder do governo na Câmara, Ricardo Barros

19/08/2021 às 17:20.
Atualizado em 25/03/2022 às 17:21
O sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano (Jefferson Rudy/Agência Senado)

O sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano (Jefferson Rudy/Agência Senado)

O dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, se retratou durante o depoimento na CPI da Covid e admitiu ser locatário de um apartamento frequentado pelo advogado Marcos Tolentino, ligado ao líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) sugeriu a prisão de Maximiano após ele ter dito anteriormente que era apenas fiador no contrato do apartamento.

Tolentino é apontado como sócio oculto do FIB Bank, empresa usada pela Precisa para oferecer uma carta de fiança ao Ministério da Saúde na compra da vacina indiana Covaxin.

Após a ameaça de prisão, Maximiano se retratou.

A defesa do empresário afirmou que, como investigado, ele não teria cometido falso testemunho, e que, como testemunha, poderia se retratar até a apresentação do relatório final da CPI.

"Formalmente, me retrato e peço desculpa. Sou locatário do contrato de imóvel. Não me recordava pois não vivi lá nesse imóvel", disse o dono da Precisa.

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