Francisco Maximiano pediu desculpas e se retratou, afirmando ser o locatário de um apartamento frequentado pelo advogado Marcos Tolentino, ligado ao líder do governo na Câmara, Ricardo Barros
O sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano (Jefferson Rudy/Agência Senado)
O dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, se retratou durante o depoimento na CPI da Covid e admitiu ser locatário de um apartamento frequentado pelo advogado Marcos Tolentino, ligado ao líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) sugeriu a prisão de Maximiano após ele ter dito anteriormente que era apenas fiador no contrato do apartamento.
Tolentino é apontado como sócio oculto do FIB Bank, empresa usada pela Precisa para oferecer uma carta de fiança ao Ministério da Saúde na compra da vacina indiana Covaxin.
Após a ameaça de prisão, Maximiano se retratou.
A defesa do empresário afirmou que, como investigado, ele não teria cometido falso testemunho, e que, como testemunha, poderia se retratar até a apresentação do relatório final da CPI.
"Formalmente, me retrato e peço desculpa. Sou locatário do contrato de imóvel. Não me recordava pois não vivi lá nesse imóvel", disse o dono da Precisa.