A exatamente uma semana da data marcada para o leilão do Brinco de Ouro, no próximo dia 30, o departamento jurídico do Guarani ainda corre na tentativa de evitar que o maior patrimônio do clube seja usado "apenas" para quitar dívidas acumuladas durante décadas.O valor mínimo estipulado pela Justiça do Trabalho de Campinas para o leilão do estádio e do terreno é de R$ 147 milhões. "Temos que avaliar esse leilão. Depois da reunião de quinta (23), chegaremos a um consenso sobre o caso", disse o advogado do clube, Gustavo Tavares, adiantando que haverá um encontro entre os integrantes do departamento jurídico para estudar a questão.Todas as pendências jurídicas do clube com atletas e credores também serão avaliadas caso o leilão se concretize. Tavares, no entanto, prefere esperar a reunião de hoje para falar sobre qual será a estratégia do departamento jurídico para lidar com os muitos processos trabalhistas que o Guarani possui — o caso mais emblemático e de maior valor é o do ex-jogador Gustavo Nery, que cobra dívida de R$ 900 mil. Em campoSe nos bastidores os assuntos fervem no Brinco, em relação ao planejamento do time para o ano que vem tudo segue em absoluto silêncio. A procura por técnico continua em segundo plano e a prioridade é definir o nome do novo coordenador de futebol. A busca por patrocinadores também tem tomado a maior parte do tempo da cúpula bugrina.