CASO GIL RUGAI

Jurados vão responder a 4 perguntas para cada crime

Os 7 jurados vão se reunir para definir se o réu é culpado e se ele cometeu o crime por motivo torpe

Agência Estado
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22/02/2013 às 16:21.
Atualizado em 26/04/2022 às 03:33

Gil Rugai é acusado de matar o pai e a madrasta no dia 28 de março de 2004 (Cedoc/RAC)

Quando a fase de debates do julgamento de Gil Rugai terminar, por volta das 18 horas desta sexta-feira (22), os sete jurados vão se reunir para definir se o réu é culpado e se ele cometeu o crime por motivo torpe - em função do desfalque apontado pela acusação na empresa das vítimas. Eles terão de responder apenas “sim” ou “não”.

Os questionamentos são:

1. Luiz Carlos Rugai morreu pelos ferimentos a tiros disparados em 28 de março de 2004? Alessandra Troitino morreu pelos ferimentos a tiros disparados em 28 de março de 2004?

2. O acusado Gil Rugai atirou contra Luiz Carlos Rugai? O acusado Gil Rugai atirou contra Alessandra Troitino?

3. O jurado absolve o acusado do assassinato de Luiz Carlos Rugai? O jurado absolve o acusado do assassinato de Alessandra Troitino?

4. O crime contra Luiz Carlos Rugai foi cometido por motivo torpe? Foi por que o réu foi afastado da empresa da família? O crime contra Alessandra Troitino foi cometido por motivo torpe? Foi por que o réu foi afastado da empresa da família?

Por volta das 13h30, o promotor Rogério Leão Zagallo terminou sua explanação e finalizou as acusações sobre Gil Rugai, no quinto e último dia de julgamento do réu, que pode ser condenado ou absolvido nesta sexta. Rugai é acusado de matar o pai e a madrasta a tiros na noite de 28 de março de 2004, na mansão onde ambos viviam, em Perdizes, no zona oeste da cidade.

Em 1h30 de argumentação, Zagallo traçou o perfil de Gil Rugai, considerando-o “hora psicopata, hora tranquilo”. Apresentou depoimentos de pessoas que afirmam ter visto com ele uma arma, indicou a existência de um desfalque que teria sido descoberto pelo pai e pela madrasta e apontou para a “coincidência” da arma do crime ter sido encontrada no prédio onde Gil mantinha escritório, nos Jardins.

Em tom enérgico, Zagallo tentou desmontar o álibi apresentado por Gil: o réu afirma que estava no Shopping Frei Caneca, na região central da cidade, quando o crime ocorreu. Para Zagallo, outra característica do processo é determinante para concluir a culpa do réu: em nove anos, as investigações não chegaram a nenhum outro suspeito.

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