Preservar a história do clube, manter o elo com os torcedores e ainda cultivar a cultura do esporte e da cidade. Olhar para o passado glorioso, portanto, é o melhor caminho para evitar que o futuro se acabe diante dos problemas que estão longe do fim. Desde 2010, o departamento social do Guarani abre as portas do clube para a visitação monitorada de escolas e entidades filantrópicas e o resultado tem ajudado a manter o interesse de centenas de crianças e adolescentes pelo esporte e pelo clube. Na sexta (8), foi a vez de um grupo de uma organização filantrópica de Amparo conhecer a rotina no Brinco de Ouro, o Memorial do clube e parte das atividades realizadas pelo elenco bugrino. No total, 42 pessoas estiveram no estádio.Para o diretor cultural do Guarani, Renato Squarizzi, o projeto de visitação tem sido importante não só para a preservação da história do Bugre como também como incentivo à prática do esporte. "Todas as pessoas que vêm ao Brinco, sobretudo as crianças, acabam voltando para casa com orgulho da cidade, em saber que o esporte daqui tem história. Isso também contribui muito para a formação desses visitantes."O professor de educação física Carlos Aberto Corade, que coordenou uma das visitas ao Brinco com um grupo de estudantes de Florianópolis, concorda com Squarizzi. "É realmente muito bom para os meninos ter a oportunidade de conhecer um clube como o Guarani. Os únicos clubes que eles tiveram algum contato na vida foram o Avaí e o Figueirense. E agora eles tiveram a chance de conhecer um clube que tem uma importância e grandeza grande", destacou Corade.O apego ao esporte também foi lembrado pelo professor Luiz Carlos Vieira, que também esteve no Brinco ontem. "Eles só têm a oportunidade de ver isso pela televisão. Agora, estão conhecendo um clube como o Guarani de perto, isso é mágico para eles", afirmou Vieira. "Acho que esse dia especial irá fazer com que eles peguem ainda mais gosto pelo esporte, principalmente o futebol."