Vôlei feminino já é realidade

Agora é oficial. O vôlei feminino está de volta à Campinas depois de quase uma década ausente. Na última semana, aconteceu o lançamento oficial da nova equipe. Trata-se do Campinas Vôlei. Os treinos para a disputa do Campeonato Paulista já começaram, na Arena Concórdia, onde o time mandará suas partidas.

O Campinas Vôlei representará a cidade em competições estaduais, nacionais e, num prazo de até quatro temporadas, a intenção é competir no exterior. “A ideia é fortalecer o elenco, cada vez mais, criar laços com a cidade e a região. Espero, em até quatro anos, estar no cenário internacional”, projetou Cléber Oliveira, presidente do clube. Formam a comissão técnica Fabiano Kwiek (técnico), Rivaldo (assistente técnico), Felipe Uchôa (preparador físico) e Marcos Kwiek (coordenador técnico).

O time conta com jogadoras consagradas, como a ponteira Mari Paraíba e a levantadora Fabíola, ambas ex-seleção brasileira. Fabíola, aliás terá a oportunidade de jogar ao lado da filha, a líbero Andressa Oliveira. “Vai ser uma oportunidade de aprendizado para mim”, diz Andressa. “Me sinto honrada com essa chance”, afirmou Fabíola, para quem o grande objetivo do time na temporada é a conquista da Superliga C, competição de acesso à Superliga Feminina. “Vai ser um longo trajeto”, comentou. Mari também se manifestou durante o lançamento da equipe, que aconteceu no Salão Azul, com a presença de autoridades da cidade, entre elas o prefeito Dário Saadi. “Não faltará entrega para a conquista dos nossos objetivos”, disse a ponteira.

As jogadoras começaram a treinar no dia 1º julho. Elas terão como desafio inicial o Campeonato Paulista. A estreia na competição está prevista para o dia 7 de agosto, contra o Sesi Bauru, na cidade de Bauru. O primeiro jogo em casa está marcado para o dia 18 de agosto, contra o Sesi Sorocaba. O ingresso será 1 kg de alimento não perecível. Após o estadual, o desafio será a Superliga C.

São 13 as atletas já contratadas: Mari Paraíba (ponteira), Saraelen Lima (central), Mari Casas (central), Karine Schossler (oposta), Mari Blum (ponteira), Fabíola Almeida (levantadora), Júlia Fahel (levantadora), Grabriella Dutra (líbero), Andressa Oliveira (líbero), Sabrina Santos (líbero), Natália Monteiro (ponteira), Rafaella Bertolini (ponteira) e Camila Leite (central). Até o início do Paulista, mais reforços devem chegar.

“Gostei muito do projeto da equipe. Bem estruturado. De quem conhece e tem experiência na modalidade”, afirmou o prefeito. “O vôlei é uma tradição em Campinas. Me agrada também a utilização da Arena Concórdia. É uma casa ótima, certamente palco de grandes momentos. Estou muito feliz, pois é um projeto que reativa o vôlei feminino na cidade”, afirmou Dário.

Envolvida com o projeto, Tandara Caixeta foi um dos destaques do Vôlei Amil, última equipe feminina de Campinas, que também contava com outras feras em quadra, como Walewska, Natália Pereira, Fernandinha, Carol Gattaz, Claudinha, além da estrangeira Kristin Hildebrand Richards, que era da seleção norte-americana. Comandado pelo técnico José Roberto Guimarães, o time foi fundado em 2012 e durou dois anos – em 2014, a empresa anunciou a retirada do patrocínio. Nesse período, o Vôlei Amil chegou a duas semifinais de Superliga a um vice-campeonato paulista.