CAMPEONATO AMADOR

Vila Boa Vista/Águia exibe superação e fatura título da Série Ouro

O Vila Rica teve maior volume de jogo, mas o Vila Boa Vista/Águia foi superior nas penalidades

Esportes Já
14/11/2022 às 08:54.
Atualizado em 14/11/2022 às 08:54

Vila Boa Vista/Águia fatura título da Série Ouro (Thiago Pires)

Com lances emocionantes, boa presença de público e emoção até o último minuto, Vila Rica e Vila Boa Vista Águia ficaram no empate por 1 a 1 na decisão da Série Ouro A realizada na manhã de domingo, dia 13 de novembro, no estádio Brinco de Ouro. Na decisão por pênaltis, o Vila Boa Vista\Água venceu por 5 a 3 e ficou com o título. A equipe levantou o troféu após ficar nove anos inativo.

O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio. Existiam duas equipes com estilos diferentes. Dona da melhor campanha na primeira fase, o Vila Rica tomava a iniciativa de jogo e tinha no lateral direito Bahia a sua principal válvula de escape. O camisa 10 Guh ditava as ações e tinha como objetivo procurar o melhor espaço para acionar o centroavante Biju.

Recatado e focado em utilizar o contra-ataque, o Vila Boa Vista apostava no poder de marcação do volante Zé e no dinamismo de Ferrugem. Mas o Vila Rica era melhor. Logo aos 07 minutos, Yago bateu falta com eficiência e forçou boa defesa do goleiro Lukas do Vila Boa Vista/ Águia. Quatro minutos, deu o troco veio com Galego, que desferiu chute forte e forçou defesa do goleiro Diogo.

Outro trunfo da Vila Boa Vista era o centroavante PH. Ele caia pelos lados do campo e aos 18min recebeu bom lançamento de Juninho e quase fez. Aos 25 minutos, Biju recebeu lançamento e desperdiçou. O Vila Boa Vista\Águia teve um baque aos 29 minutos com a lesão de Coquinho. Mesmo assim, aos 38 minutos, Gabrielzinho chutou e o goleiro evitou o gol do time da Vila Boa Vista.

O segundo tempo começou eletrizante e os gols saiam de maneira naturalmente. Aos 06 minutos, a falta foi batida do lado direito, o chute foi desferido dentro da área e Biju desviou: 1 a 0 para o Vila Rica. Nem deu tempo para comemorar. Aos 08 minutos, Ferrugem dominou na intermediaria e tocou por cobertura; o goleiro Diogo não alcançou a bola e deixou entrar.

O gol inaugurou uma postura ousada das duas equipes, que tanto pressionavam em chutes de média e longa distância como em faltas na zona intermediária. Os técnicos Coquinha e Fagner Santos decidiram partir para o tudo ou nada e promoveram modificações logo após a obtenção do empate. Vandão e Mineirinho entraram para proporcionar volume de jogo e encurralar o oponente. Só que não dava para se descuidar pois aos 21 minutos, o centroavante Biju recebeu em boas condições chutou e quase marcou. Três minutos depois, Coelho deu boa arrancada pelo lado direito e o cruzamento só não encontrou o pé do centroavante Biju, do Vila Rica, porque a zaga do Boa Vista desviou. O festival de gols perdidos do Vila Rica foi complementado aos 26min, quando Coelho recebeu dentro da grande área e disparou para fora. Aos 37min, o Vila Boa Vista\Águia viu as cabeçadas de Biju e do zagueiro Hernandez irem para fora do gol.

Após o tempo regulamentar, a decisão foi para os pênaltis. Nas cobranças, o Vila Rica converteu com Gui, Bahia, e Talão. Yago, por sua vez, chutou na trave esquerda do goleiro Lukas. O Vila Boa Vista\Águia assegurou a taça com as cobranças de Juninho, Rosca, Ruan, Negão e PH, que converteu a cobrança decisiva.

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Ao contrário do que se poderia imaginar, o técnico Fagner Santos colocou os pés no chão para analisar a conquista do Vila Boa Vista/Águia nas cobranças de pênaltis. O treinador admitiu que o Vila Rica teve maior volume de jogo e merecia sorte melhor. “A vontade da equipe foi imprescindível. Na realidade o Vila Rica jogou muito mais que a gente. Hoje não foi um dia feliz em comparação com os jogos passados”, afirmou o treinador que divide o comando da equipe com Coquinha. “Eles estudaram a gente. Foi um jogo muito igual”, completou Fagner Santos.

Para Fagner Santos, a conquista do título é a coroação de um processo de ressurgimento do Vila Boa Vista/Águia. Ele admite que sua participação foi decisiva, juntamente com os atletas. A maioria do elenco é proveniente de Hortolândia. “Chegamos e tivemos que enfrentar um pouco de desconfiança. Foram nove anos sem disputar um campeonato. De repente aparecemos com esse time fortissimo”, disse.

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