Ricardo Miguel Moisés faz balanço positivo do Bugre

O presidente do Conselho de Administração, Ricardo Miguel Moisés, em entrevista coletiva, fez um balanço da participação do Guarani no Campeonato Paulista e também uma projeção para participação na Série B do Campeonato Brasileiro.

O mandatário ainda respondeu sobre questões financeiras, o trabalho de Daniel Paulista, política financeira, participação na Copa do Brasil, acesso à Séria A e muito mais. Veja abaixo os principais tópicos.

“Existe, sim, um valor da premiação do Campeonato Paulista. O valor é um pouco maior a R$ 300 mil, mas vai diminuir com os descontos de imposto e retenção da penhora na Justiça do Trabalho. Esse valor é pago só após o término da competição. É um montante que nós contamos para o próximo mês, mas ainda não chegou. Com relação à bilheteria do Corinthians, vai chegar um valor também aos nossos cofres. É em torno disso que foi falado (R$ 600 mil), mas também sofre com as penhoras da Justiça do Trabalho”.

Daniel Paulista

“Eu não gosto de trocas na comissão. Eu acho que o trabalho tem que ter longevidade. Toda troca não beneficia o clube e gera custos financeiros. É um início de um novo trabalho. Você tem que ter tempo para implementar uma filosofia de trabalho. Quando o time oscila, você tem que ter segurança para o trabalho continuar. Como acredita muito no trabalho do Daniel Paulista, nós demos continuidade nesse ano. O time oscilou, mas, por confiar no trabalho e por acompanhar o que é realizado dentro de campo, nós bancamos e vamos continuar bancando para o Campeonato Brasileiro. Temos que ter sabedoria. Uma troca é sempre difícil, porque você retorna para estaca zero. Então isso é ruim. Por acreditar no trabalho e acompanhar dentro de campo, a gente banca e dá essa continuidade”.

Receita da Copa do Brasil

“O Guarani não avançava há longos anos na Copa do Brasil. Ficou até alguns anos sem participar. Então a gente retorna para Copa do Brasil, avança uma fase e cai em uma disputa difícil com o Vila Nova. É um time de igual para igual com o Guarani no atual momento. É um time de Série B em evolução. Infelizmente, não avançamos. Contávamos, sim, com a premiação da terceira fase, mas o que fazemos é uma administração segura e com o pé no chão. Não comprometemos esse recurso. Cada recurso que entra a mais nesse momento, assim como o dinheiro do Gabriel Pereira que vai entrar e não entrou, nós vamos trazer reforços para a equipe com esse valor. Não comprometemos ainda isso. Quando entra eu gasto. O Guarani segue seguro na parte financeira com salários em dia e com todos os compromissos em dia”.

Política financeira

“Na primeira montagem de elenco que participei, estipulamos um teto de R$ 40 mil em 2020. No elenco de 2021, aumentamos um pouco esse teto. No elenco de 2022, elevou um pouco mais. Então estamos montando uma equipe sólida, mas respeitando o orçamento e sempre avançando ano a ano. Todos os atletas que estão conosco respeitam o nosso teto. Não fazemos loucura e aventura no mercado. É por isso que seguimos em dia com os nossos compromissos”.

Série B

“O grande objetivo do ano é o acesso. Já falei para todos os sócios e publicamente até no planejamento anual do Guarani. Espero que a gente faça uma competição melhor a cada ano. É isso que estamos fazendo. No Paulista de 2020, ficamos muito próximos da classificação e chegamos à final do Troféu do Interior. Em 2021, a gente classificou. Em 2022, classificou de novo e muito próximo até de avançar para uma semifinal por tudo o que apresentamos dentro de campo”, finalizou.