Com a semana livre, Brigatti espera recuperar o fôlego dos jogadores (Ponte Press/Álvaro Júnior)
Após a suada vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, a Ponte Preta tenta aproveitar ao máximo o precioso e raro tempo livre de treinamento que desfruta nesta semana. As atividades no CT Jardim Eulina começaram na manhã do feriado de ontem e seguem até quinta-feira, quando a Macaca embarca para Florianópolis, visando ao compromisso da sexta-feira, contra o Avaí, na Ressacada. Desde a retomada do futebol, a única vez em que a Ponte teve pelo menos cinco dias de intervalo entre uma partida e outra foi na primeira semana de agosto, após a eliminação no Paulista e antes da estreia na Série B. Depois disso, a Macaca disputou oito partidas em um período de 29 dias, sendo cinco delas fora de casa, com apenas três dias de descanso, no máximo. Além disso, na reta final do Paulistão, já haviam sido quatro partidas em 10 dias. “O calendário é desumano. Ninguém lembra que ficamos 120 dias parados no meio de uma pandemia. É partida em cima de partida, viagens e quando entramos em campo, temos que mostrar vontade e preparo físico. Não é fácil ter que remontar o time a cada jogo com a falta de um, dois ou três atletas. Por isso, será fundamental ter esse tempo agora para irmos forte contra o Avaí", afirma o técnico João Brigatti, que tenta manter a equipe alvinegra entre as quatro melhores da Série B. Além de contar com a sorte no triunfo de sexta-feira, quando um gol contra nos acréscimos do segundo tempo garantiu os três pontos, a Ponte foi beneficiada na rodada com tropeços de concorrentes diretos da parte de cima da tabela. Graças às derrotas de Cuiabá, América-MG e Operário, todas no sábado, a Ponte retomou seu lugar no G4.