RETA FINAL

Números motivam a Ponte Preta contra o Vila

Última derrota foi na Série B de 2019; Macaca luta por vitória para sair do Z-4

Elias Aredes Jr
09/11/2024 às 12:11.
Atualizado em 09/11/2024 às 12:11
No primeiro turno, a Macaca venceu o Tigre por 2 a 0 no Majestoso (Marcos Ribolli)

No primeiro turno, a Macaca venceu o Tigre por 2 a 0 no Majestoso (Marcos Ribolli)

Números favoráveis no retrospecto dão esperança para a Ponte Preta surpreender o Vila Nova (GO), no jogo marcado para a próxima segunda-feira, às 20h30, no estádio OBA, em Goiânia, e válido pela Série B do Campeonato Brasileiro. O primeiro turno dá o alento inicial ao torcedor, pois ainda sob o comando de Nelsinho Baptista, a equipe venceu por 2 a 0, no estádio Moisés Lucarelli. 

As boas notícias não acabam. Em 13 jogos realizados na condição de visitante contra o Tigre, a Macaca tem cinco vitórias, cinco empates e três derrotas. Na contagem geral, a Ponte Preta contabiliza 12 triunfos, 11 igualdades e quatro derrotas. A última vitória do oponente ocorreu na 22ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de 2019, quando a Alvinegra perdeu pelo placar mínimo. 

O Vila Nova é participante de um momento positivo na Copa do Brasil de 2020, quando, em jogo único, após os dois empatarem sem gols no tempo normal, a Alvinegra campineira venceu na decisão por pênaltis por 5 a 4. 

O retrospecto não faz o técnico João Brigatti cair na armadilha da soberba. Para ele, o time goiano deverá impor obstáculos no gramado do OBA. "O Vila é uma equipe muito difícil, tem feito uma campanha boa no Campeonato Brasileiro e precisamos de muito cuidado para enfrentar o Vila. A gente quer uma equipe coesa, com os setores próximos, e permitir que, dentro dos 90 minutos, a gente consiga montar um time competitivo e centralizado", disse o treinador. Brigatti não tem medo de reforçar a sua predileção por um esquema tático mais cauteloso. "Precisamos do resultado positivo, mas não podemos atacá-los de qualquer forma. Vamos priorizar a organização defensiva para que o ataque consiga criar chances também", completou. Para conseguir armar uma equipe competitiva, o técnico João Brigatti sabe que terá diversos obstáculos em virtude de suspensões e lesões. O lateral-esquerdo Gabriel Risso está suspenso por ser expulso contra o Paysandu e seu lugar deve ser ocupado por Heitor Roca.

LESÕES 

O departamento médico da Ponte Preta, no entanto, encontra-se com muitos jogadores em tratamento e poderiam ser importantes na montagem do time titular. O caso mais preocupante é do centroavante Jeh. Após cumprir suspensão de dois jogos pela expulsão ocorrida no Dérbi 208, o atleta voltou a sentir a coxa direita e entrou em tratamento. Apesar dos esforços dos médicos, a expectativa é que o jogador não seja mais acionado na temporada. 

Outro atacante que precisa receber cuidados é Iago Dias, com um trama no joelho, enquanto o zagueiro Mateus Silva trata de um trauma no tornozelo direito. Outro que merece atenção é o lateral-direito Luiz Felipe, que sentiu dores musculares na coxa esquerda durante a etapa inicial na derrota de virada por 2 a 1 para o Paysandu. João Gabriel e Igor Inocêncio disputam a vaga. 

A zaga também deve ter desfalques. O zagueiro Joilson está sob os cuidados do departamento médico desde a vitória contra o Brusque, na 33ª rodada. Já o volante Emerson está recuperado de lesão muscular e está em processo de recondicionamento físico. 

Os desfalques são insuficientes para João Brigatti descartar mudanças no esquema tático. Uma das hipóteses é a escalação de três zagueiros, o que abriria possibilidade para Luis Haquin ser titular. No Campeonato Paulista, o atual técnico pontepretano utilizou a metodologia para reforçar a defesa. 

A Macaca abriu a 36ª rodada na 17ª colocação com 38 pontos. Um dos fatores da queda de produção é o fato do time ser a terceira pior defesa, com 47 gols sofridos. As duas piores defesas são a Ponte Preta, com 51 gols sofridos e o Ituano, que tomou 56 tentos.

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