PONTE PRETA

Diretoria explica pagamentos atrasados

O clube alvinegro deve aos jogadores três meses de direitos de imagem, além de parcelas do acordo que reduziu em 25% o valor durante a paralisação do futebol

Gustavo Magnusson
gustavo.magnusson@rac.com.br
08/01/2021 às 14:28.
Atualizado em 22/03/2022 às 13:36
No Dérbi, jogadores pontepretanos não concederam entrevista no intervalo em protesto pela situação (Álvaro Jr./Ponte Press)

No Dérbi, jogadores pontepretanos não concederam entrevista no intervalo em protesto pela situação (Álvaro Jr./Ponte Press)

Dois dias após o empate no Dérbi 198, o elenco da Ponte Preta se reapresentou ontem no CT Jardim Eulina e participou de uma reunião com a diretoria para tratar sobre pagamentos atrasados.

Embora todos os salários vinculados à CLT estejam em dia, o clube alvinegro deve aos jogadores três meses de direitos de imagem, além de parcelas do acordo que reduziu em 25% o valor durante a paralisação do futebol. Na quarta-feira, apenas uma das 10 parcelas foi paga, ao contrário das duas prometidas para o dia do Dérbi. A dívida com os jogadores também envolve 13º salário, férias e premiação por vitórias.

As pendências financeiras, inicialmente apuradas pelo Globoesporte.com, foram confirmadas pelo gerente de futebol da Ponte Preta, Alex Brasil, em entrevista coletiva concedida no início da tarde de ontem. "Esses débitos realmente existem e nessa conversa foram colocadas algumas situações internas", afirmou Alex Brasil, que conduziu a conversa com os jogadores, enquanto membros da diretoria executiva estavam presentes no local, mas não participaram da reunião.

O atraso dos pagamentos também inclui integrantes da comissão técnica. "É um momento em que todos os clubes do país vivem essa dificuldade, mas eu tenho visto empenho da direção para colocar as contas em dia, não só dos atletas, mas também dos funcionários do clube. Isso é uma coisa que tem sido trabalhada internamente dia e noite e eu tenho certeza que esse problema será solucionado o quanto antes para que a gente possa navegar com a maior tranquilidade possível esse ano", completou Alex Brasil.

Por conta dessa incômoda situação, os jogadores da Ponte fizeram um pacto e não atenderam a imprensa no intervalo do Dérbi. Eles também decidiram não conceder mais entrevistas coletivas.

Faltando cinco jogos para o fim da Série B, a Macaca enfrenta o Cuiabá segunda-feira, no Moisés Lucarelli. O jogo estava originalmente marcado para as 17h, mas a CBF alterou para as 17h30 por motivo de ajuste na grade de programação da TV. 

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