O Festival de Dança de Joinville é considerado o maior do mundo pelo Guinness Book, devido ao número de participantes, e a maior referência de competição no Brasil
Academia IGD Claudia Pereira (foto) e Academia IAD Lina Penteado conquistaram prêmios importantes no Festival de Dança de Joinville (Alvim Photographer/Divulgação Festival de Dança de Joinville)
Ser selecionado para participar de um evento do porte do Festival de Dança de Joinville já é um prêmio, devido à grande concorrência que envolve academias de todo o País. Campinas esteve na mostra de 2024, encerrada recentemente, com duas participantes: a Academia IAD Lina Penteado e a Academia IGD Claudia Pereira. Ambas fizeram bonito ao representar a cidade, conquistando importantes prêmios na classificação final.
A Academia Iris Ativa Dança - Lina Penteado, que tem tradição de 60 anos em Campinas, conquistou dois primeiros lugares: um no Festival Meia Ponta e outro no Festival Sapatilha, ambos com a bailarina Marina Clareto, na categoria Variação de Repertório Infantil. Ela apresentou "La Fille Mal Gardèe" (Meia Ponta) e "Coppélia Ato I" (Sapatilha), conseguindo pontuações de 9,9 e 9,54 respectivamente.
Outra conquista importante foi a segunda colocação no Festival Sapatilha na Categoria Solo Neoclássico Infantil, com a solista Juliana Massaoka, que apresentou a coreografia "Glossy", de Camila Serra, com a pontuação 9,53. "A Marcha", também da mesma coreógrafa, ficou na quarta colocação em grupo. Liliana Testa, que deu continuidade ao legado de Lina Penteado na cidade, comenta que este é um importante marco para a dança campineira.
A bailarina campineira Luana Tessaroli, de 22 anos, da escola Independente Grupo de Dança Claudia Pereira, voltou ao palco de Joinville este ano para defender seu título de vencedora na categoria Solo Feminino Contemporâneo Sênior 2023. Luana enfrentou o desafio de apresentar a performance única "Pikaia", desenvolvida pela coreógrafa Karine Silva, conquistando o 3º lugar em sua categoria. Sua dança foi inspirada nos movimentos de um verme extinto (Pikaia), considerado ancestral comum de todos os vertebrados, explorando a flexibilidade da bailarina.
O grupo do qual Luana faz parte e treina na mesma academia também conquistou o 3º lugar em Conjunto Contemporâneo Sênior, com um coletivo de 15 bailarinos. O grupo encenou a coreografia do espetáculo "Peças", já apresentado em Campinas. "A coreografia foi montada pensando em como cada indivíduo pode fazer a sua parte na Terra para manter a qualidade do meio ambiente e preservação da natureza, então, cada bailarino é uma peça nesse contexto total. É um quebra-cabeça que indica um futuro melhor", explica Karine Silva, que foi a única mulher coreógrafa na bateria da competição do grupo.
Agora, as academias já se preparam para a 42ª edição do Festival de Dança de Joinville 2025, que foi anunciado para acontecer entre 21 de julho a 2 de agosto do próximo ano.