Produtores de abacaxi reclamam de prejuízos à produção agrícola local (France Press)
O empresário Eike Batista, que chegou a ser o homem mais rico do Brasil e sétimo do mundo, já não faz parte da seleta lista dos bilionários da revista Forbes. Segundo cálculos da publicação, Eike Batista ostentava há um ano e meio uma fortuna de 30 bilhões de dólares, que se reduziu a um patrimônio de 900 milhões de dólares atualmente. "Eike Batista perdeu oficialmente seu status" de bilionário, disse a Forbes. Segundo a revista, boa parte de seus recursos estão em ações de suas seis empresas na bolsa e, por isso, sua fortuna pode continuar diminuindo. Batista afirmou há alguns anos à Forbes que desejava ser o homem mais rico do mundo. A crise do grupo EBX de Batista, com participação em energia e mineração entre outras, começou em julho do ano passado, quando a petroleira OGX - a estrela do grupo - reduziu seus objetivos de produção para o campo de petróleo Tubarão Azul. Um ano depois, sacudiu os mercados quando anunciou que não aumentaria sua produção em Tubarão Azul e que até poderia deixar de produzir petróleo no local em 2014. A OGX, fundada em 2007, também anunciou a suspensão do plano de desenvolvimento em outros campos petroleiros na bacia de Campos (sudeste), em águas pouco profundas na costa brasileira. Em julho deste ano Batista informou, além disso, que abandonava o controle da empresa de geração de energia MPX, enquanto busca novos investidores que confiem em seu projeto. De acordo com a consultoria Economática, a OGX estava avaliada em 14,173 bilhões de dólares no final de 2012 e caiu a 1,294 bilhão nesta segunda-feira e é a companhia que mais se desvalorizou no grupo.