O presidente dos EUA Barack Obama durante discurso desta quinta-feira, 23 de maio de 2013 (France Press)
A presidência egípcia criticou nesta sexta-feira (16) a condenação feita pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, da repressão militar contra os islamitas no Cairo. O governo alega que a condenação pode "estimular grupos armados violentos". "A presidência teme que as declarações que não se baseiam em fatos possam estimular grupos armados violentos", de acordo com a nota sobre a condenação de Obama a respeito do banho de sangue no Cairo, que deixou mais de 600 mortos. "A presidência agradece a preocupação dos Estados Unidos pelos acontecimentos no Egito, mas gostaria que tivesse esclarecido os fatos", disse o comunicado divulgado pela agência oficial de notícias Mena. "O Egito enfrenta atos terroristas contra instituições governamentais e instalações essenciais", acrescenta. Nesta quinta, Obama anunciou o cancelamento do exercício militar conjunto com o Egito e condenou "energicamente" a repressão das forças de segurança.