Depois de subir na semana passada, o dólar encerrou nesta terça-feira (25) em queda pela terceira sessão seguida. O dólar comercial fechou cotado a R$ 2,2119 para venda, com queda de 0,71%, com a ajuda do Banco Central (BC), que voltou a vender dólares no mercado futuro e beneficiado por melhorias no cenário externo.
Foram vendidos R$ 3,256 bilhões por meio de leilões de swap cambial tradicional. A moeda manteve a trajetória de baixa durante quase todo o dia, também influenciada por melhorias no mercado internacional depois de indicações de que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, não pretende acabar tão cedo com a injeção de dólares na maior economia do planeta.
Além disso, o Banco Central chinês acalmou os investidores quanto a uma eventual crise de liquidez no país, garantindo sua intenção de intervir, se for necessário.
Na última quinta-feira (20), o dólar comercial fechou em R$ 2,258, maior valor desde 1º de abril de 2009. Há um mês, o mercado financeiro global enfrenta turbulências por causa da perspectiva de que o Fed reduza os estímulos monetários para a maior economia americana.
A instabilidade agravou-se depois de Ben Bernanke, presidente do Fed, ter declarado, na quarta-feira (19), que a instituição pode diminuir a compra de ativos até o fim do ano, caso a economia dos Estados Unidos continue a se recuperar. Se a ajuda diminuir, o volume de moeda norte-americana em circulação cai, aumentando o preço do dólar em todo o mundo.