O Diabete Melito é uma enfermidade que acomete na maioria dos casos, pacientes de meia idade. Pode estar associada à hereditariedade ou aos hábitos alimentares do indivíduo, causa uma desordem hormonal caracterizada pela secreção insuficiente ou ausente de insulina pelo pâncreas endócrino, gerando um estado de hiperglicemia ou ainda por defeitos nos receptores de insulina bem como pela falta das enzimas envolvidas neste processo da entrada da insulina na célula.
E nos animais não é diferente, chegando a acontecer, na maioria dos casos, em cachorros. O indivíduo que contrai a diabete deve ser monitorado ao longo de sua vida com visitas periódicas ao hospital veterinário para certificação de que os níveis séricos de glicose encontram-se dentro do esperado.
SINAIS CLÍNICOS
Excesso de urina e de sede, fome excessiva, perda de peso, fraqueza de membros pélvicos, cegueira por catarata, entre outros.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico ocorre pelo histórico, a soma dos sinais clínicos e achados laboratoriais. O exame diagnóstico mais indicado é a dosagem das proteínas glicosiladas (frutosamina e hemoglobina glicosilada) para se obter o que ocorreu nos últimos 21 dias.
TRATAMENTO
O tratamento deve iniciar com uma dieta à base de fibras e com incorporação de atividade física constante. A segunda etapa pode ser a instituição de remédios hipoglicemiantes orais ou insulina. Os objetivos são diminuir a produção hepática de glicose e sua absorção intestinal, aumentar a sensibilidade periférica à insulina e aumentar a secreção de insulina.
O paciente diabético deve receber atenção especial, pois as doses terapêuticas não seguem um mesmo padrão para a espécie canina e felina, os sinais da doença geralmente não são percebidos antecipadamente tornando a abordagem deste paciente sempre mais complicada em função do quadro em que o mesmo se apresenta, geralmente complicado.