Cerca de 300 torcedores acompanharam o time da Ponte Preta em sua primeira partida internacional valendo por uma competição oficial, na terça (22), na Colômbia. E para chegar a San Juan de Pasto, distante quase 700 quilômetros da capital Bogotá, valia tudo. Teve torcedor que se antecipou e chegou ao local do jogo logo na manhã de sábado e não teve problema. Uma parte desembarcou na cidade no domingo e enfrentou uma saga na segunda-feira. Mas quem deixou para última hora passou por momentos de tensão e até um certo desespero.Os que decidiram acompanhar tudo bem de perto, no mesmo voo do time, não conseguiram chegar ao destino no dia previsto. A Macaca deveria desembarcar em Pasto no final da tarde de segunda-feira, mas não chegou devido ao mau tempo. Primeiro, precisou fazer um desvio até Cali, onde passou três horas à espera da liberação do aeroporto Alberto Nariño. O avião acabou retornando para Bogotá, por volta das 21h (meia-noite no Brasil) e todos foram colocados em um hotel.O time perdeu a chance de fazer o reconhecimento do gramado e acabou improvisando um trabalho físico no hotel. Na terça, a delegação formada por 33 pessoas e mais alguns torcedores finalmente conseguiram seguir viagem e deixaram Bogotá por volta das 10h. “Estava tudo planejado, mas acontecimentos que fugiam ao nosso controle nos atrapalharam bastante”, disse Rafael Zucon, coordenador de futebol da Ponte.Enquanto isso, dois grupos de pontepretanos viviam situações diferentes. Aproximadamente 20 torcedores chegaram de madrugada e ficaram à espera da conexão para Pasto. Uma parte seguiu no avião que saiu no horário previsto e aterrissou quatro horas antes do início da partida na bela cidade colombiana. “É uma aventura, mas que foi muito interessante. É um marco na história da Ponte”, considera o administrador Augusto Cesar Cremonesi. “Meu filho vai ter orgulho de mim, como meu pai está sentindo isso hoje em Campinas”, completou o empresário Claudinei Cremonesi Júnior.Os mais “azarados”, que não tinham passagem confirmada na conexão, foram encaixados em um voo para Puerto Asís, que fica na divisa com o Equador. De lá, tiveram que tomar um ônibus para uma viagem adicional de aproximadamente 200 quilômetros até Pasto. Apesar do percurso relativamente curto, eles levaram seis horas pelas estradas sinuosas da região. *** O Grupo RAC enviou o repórter Paulo Santana a San Juan de Pasto para acompanhar de perto a primeira partida oficial da Ponte Preta no Exterior. Além de cobrir o jogo desta terça (22) contra o Deportivo para os jornais e portais da RAC, Paulo entrevistou torcedores campineiros que foram à Colômbia e hoje também vai repercutir o resultado com integrantes da delegação pontepretana. Veja como foi o dia seguinte da Macaca na quinta-feira (24) do Correio.