MOBILIDADE

Trevo de Valinhos terá novos acessos e viadutos

Entrada pelo Km 8do Anel Viário José Roberto Magalhães Teixeira (SP-083) já começa a receber obras

Inaê Miranda
inae.miranda@rac.com.br
04/10/2013 às 22:44.
Atualizado em 25/04/2022 às 00:51
O investimento da concessionária Rota das Bandeiras, que administra o trecho, será de R$ 16,2 milhões (Gustavo Tilio/Especial para AAN )

O investimento da concessionária Rota das Bandeiras, que administra o trecho, será de R$ 16,2 milhões (Gustavo Tilio/Especial para AAN )

As obras de remodelação do acesso do Km 8 do Anel Viário José Roberto Magalhães Teixeira (SP-083), conhecido como Trevo de Valinhos, tiveram início esta semana. O trecho dá acesso à Rodovia Francisco von Zuben (SP-091), que faz ligação entre Campinas e Valinhos. As mudanças incluem a construção de sete novas alças de acesso e dois novos viadutos, além da ampliação dos dois viadutos existentes. Até abril não deve haver alteração no trânsito local. A previsão de término das obras é no início de 2015. O investimento da concessionária Rota das Bandeiras, que administra o trecho, será de R$ 16,2 milhões. Uma parte do trevo atual será demolida, dando espaço à construção das novas alças, viadutos e ao aumento do número de faixas destinadas ao tráfego que passa sob a estrutura. “Hoje, quem vem da D. Pedro I, por exemplo, tem um entrelaçamento com quem vem de Valinhos. O objetivo do trevo é fazer com que ninguém mais se cruze”, afirmou o gestor de engenharia da Rota das Bandeiras, Paulo César de Conti. Nos movimentos partindo de Campinas, por exemplo, os motoristas terão caminhos segmentados, ou alças separadas para a Anhanguera, para a D. Pedro I e para Valinhos. Partindo da D. Pedro I, o motorista seguirá para Valinhos por um ramo que passa embaixo do viaduto existente; para Campinas vai seguir direto, como já faz atualmente. Partindo de Valinhos, o motorista poderá seguir para a Anhanguera por uma alça passando por baixo dos viadutos a serem ampliados. Ao todo, serão 12 rotas. “Cada um vai ter o seu caminho, porque um vai passar por baixo, o outro por cima. Será em desnível”, disse a engenheira Fernanda Gadler. De acordo com Conti, por se tratar de uma obra complexa, ela será feita em etapas. Na primeira fase, de fundações dos viadutos, não haverá nenhuma interferência ou interdição no trânsito existente. “Agora, o que vai haver são intervenções pontuais. Vamos colocar placas de sinalização. O motorista deve ficar mais atento, mas não vai ter nenhum desvio. A previsão é de que em abril, quando terminar o período de chuva, a gente comece com os desvios do tráfego, aí vamos mexer com terraplenagem e será necessário a intervenção no trânsito.” A conclusão é esperada para o início de 2015. “O principal benefício vai ser garantir a fluidez do tráfego e com isso vem junto a segurança do usuário, a redução de acidentes.” AdiamentoPrevisto inicialmente para entrar em execução em outubro de 2011, o projeto precisou ter a sua execução adiada. Segundo Conti, houve necessidade de mudança no traçado, além de desapropriações de áreas particulares. Após acerto da concessionária com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) a data de início do projeto foi transferida para outubro de 2013. Além das obras no Trevo de Valinhos, a concessionária vem realizando obras no mesmo sentido de evitar o entrelaçamento de veículos, como na SP-340 e no acesso a Barão Geraldo. “Estamos melhorando os pontos de conflitos e com isso as rodovias ganham mais fluidez”, completou.

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