EM CAMPINAS

Sócios acabam presos por vender roteadores furtados

Dupla foi flagrada no estacionamento de um shopping center

Do Correio Popular
20/04/2022 às 09:25.
Atualizado em 20/04/2022 às 09:25
Como todos os aparelhos eram da empresa Net/Claro, equipes de segurança da própria empresa localizaram equipamentos (Divulgação/DIG)

Como todos os aparelhos eram da empresa Net/Claro, equipes de segurança da própria empresa localizaram equipamentos (Divulgação/DIG)

Dois sócios-proprietários de uma empresa provedora de internet, de Mogi Mirim, foram presos em flagrante por receptação qualificada ao tentarem vender três roteadores furtados da empresa Net/Claro, anteontem, em Campinas. Eles foram identificados por policiais da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), através da 1ª DIG de Campinas, no momento em que fariam a comercialização dos aparelhos. 

Os equipamentos foram furtados em três datas. O primeiro, no dia 17 de março, em Jaguariúna; o segundo, no dia 1º de abril, em Mogi Mirim, e o terceiro, no dia 12 de abril, também em Mogi Mirim. 

Como todos os aparelhos eram da empresa Net/Claro, equipes de segurança da própria empresa localizaram equipamentos semelhantes à venda no site da Marktplace, do Facebook, e marcaram um local para efetivar a transação de compra. Os seguranças procuraram os policiais da 1ª DIG para acompanharem o encontro, que ocorreu no Parque D. Pedro Shopping, em Campinas. 

O encontro foi no estacionamento do shopping Dom Pedro. Assim que a equipe de segurança confirmou que os aparelhos eram de propriedade da empresa Net/Claro, os policiais deram voz de prisão à dupla. 

Segundo os sócios, de 37 e 25 anos, os roteadores anunciados foram adquiridos por funcionários de uma empresa terceirizada da Net/Claro, que furtaram o equipamento e repassaram à empresa deles para serem revendidos ao preço de R$ 12 mil. Cada equipamento custa em média de R$ 37 mil a R$ 40 mil reais. 

Juntamente com os três roteadores, os policiais ainda encontraram quatro baterias estacionárias de lítio, usadas em subestações de transmissão de sinal, no porta-malas do carro, com os cabos cortados recentemente. 

A dupla confirmou aos policiais que recebeu as baterias da mesma pessoa que adquiriu os roteadores, porém, não soube informar de onde elas haviam sido furtadas. 

Eles ainda alegaram que as pegaram para revender, mas que ainda não tinham definido o preço. No mercado, o preço médio de cada bateria estacionária de lítio da Huawei é de U$ 1.165,00. 

Os dois acusados foram presos e encaminhados à cadeia do 2º Distrito Policial de Campinas, onde ficaram à disposição da Justiça. 

Os policiais prosseguem as investigações para intimar o funcionário da empresa terceirizada da Net/Claro para ser formalmente ouvido e indiciado pelos furtos.

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