Scaff afirma que OAB SP ignora questões cruciais da advocacia e do país

"A OAB São Paulo é omissa, incompetente e disfuncional." Essa é a avaliação do advogado Alfredo Scaff Filho sobre a atual gestão da instituição, à qual ele pretende concorrer à presidência "para mudar esse cenário e deixar um legado." 

Convicto em seu diagnóstico, Scaff intensifica a crítica. "A atual presidência da OAB São Paulo é hoje a maior inimiga da advocacia, o que a coloca, consequentemente, como minha inimiga pessoal." 

As críticas de Scaff refletem uma opinião amplamente consolidada de que a OAB São Paulo, instituição que hoje conta com mais de 300 mil advogados, está completamente omissa em relação às suas obrigações. Segundo ele, essa omissão se manifesta na falta de posicionamento em pautas importantes para o país, na ausência de conquistas para a advocacia e na falta de controle do mercado de trabalho.

Alfredo Scaff Filho nasceu em 1970, na cidade de São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Filho de delegado de polícia, foi inserido muito cedo nas discussões jurídicas, o que influenciou sua escolha pelo direito. Estudou na Escola de Direito da PUC-Campinas, no icônico Pátio dos Leões, no Centro de Campinas. 

Formado, casado, e com uma carreira que inclui passagens como delegado de polícia, professor universitário e membro de comissões da OAB SP, Scaff agora almeja a principal cadeira da instituição. Ele não pretende suavizar as relações com o alto escalão, atualmente chefiado por Patricia Vanzolini. Pelo contrário, quer que sua comunicação seja uma ferramenta para que a OAB SP volte a "ser respeitada e pare de empobrecer o advogado." 

Sobre vida, justiça, democracia e, certamente, sobre a Ordem dos Advogados do Brasil, Scaff concedeu a entrevista que se segue, a convite do presidente-executivo do Correio Popular, Ítalo Hamilton Barioni.

Para ler a entrevista completa assine o Correio Popular.