As interdições serão realizadas sábado e domingo para obras de revitalização e içamento de vigas; os motoristas devem ficar atentos às orientações dos amarelinhos
O bloqueio será feito para que seja feito o içamento e troca de estrutura metálica no banco Bradesco ( Cedoc/RAC)
Algumas das principais ruas e avenidas do Centro de Campinas ficarão interditadas temporariamente em diferentes períodos neste sábado (1º) e também no domingo (2) para obras de revitalização e içamento de estruturas de vigas. No sábado a Avenida Orosimbo Maia ficará bloqueada das 8h às 17h. O fechamento será na pista sentido bairro, no trecho entre as ruas Coronel Quirino e Maria Monteiro, na Vila Itapura. Os motoristas deverão desviar pela Rua dos Alecrins e Rua Dr. Sampaio Peixoto. Já no domingo, entre 7h e 13h, toda a Rua José Guatemozin Nogueira, localizada entre a Avenida Coronel Silva Telles e Rua Dr. Guilherme da Silva, no Cambuí, será interditada. Os motoristas desviarão pela Avenida Coronel Silva Telles, Rua Coronel Quirino e Rua Dr. Guilherme da Silva.O trecho da Avenida Francisco Glicério entre a Avenida Benjamin Constant e Rua General Osório também sofrerá interdição no domingo, entre 7h e 18h, para as obras de revitalização. Os motoristas devem desviar pela Benjamin Constant, Rua Regente Feijó e Rua General Osório, a partir da qual voltarão à Glicério. Também no domingo, no mesmo horário, será fechado o trecho da Avenida Dr. Campos Sales anterior à Glicério. Os veículos que vierem pela Campos Sales desviarão do bloqueio entrando à esquerda na Rua José Paulino, e à direita na Rua General Osório. Os amarelinhos estarão nos locais para orientar os motoristas durante os bloqueios.Para mais informações sobre trânsito e transporte, podem ser obtidas no telefone da Emdec (19) 3772-1517, que funciona 24 horas. OUTROS PONTOS Duas construções de pontes no Corredor Dom Pedro, sobre os rios Anhumas e Capivari, na região de Campinas, com a necessidade de içamento de vigas de sustentação de até 40 metros de comprimento e cerca de 80 toneladas sobre pilares de 15 a 20 metros em condições adversas fez a Rota das Bandeiras pela primeira vez usar treliças lançadeiras. O equipamento metálico motorizado de 100 metros de comprimento é alternativa ao guindaste e se movimenta em dois eixos. Primeiro, os cabos erguem a viga até que ela fique encaixada numa espécie de carrinho, que se move horizontalmente até o vão da ponte onde a viga será encaixada num processo inverso ao do início. O içamento de vigas começou nesta sexta-feira para a ponte do Anhumas, no Km 134 da construção da marginal da Rodovia D. Pedro I (SP-065), no Trevo do Carrefour, em Campinas, sentido Rodovia Anhanguera, com previsão de término em 20 dias e necessidade de interdição diária das 21h às 4h de duas faixas da pista e do acostamento num trecho de 1 km para o transporte das vigas entre o pátio e o local da obra. Já para a ponte do Capivari, no prolongamento do Anel Viário entre as rodovias Anhanguera e Bandeirantes, em Campinas e Valinhos, o içamento começou na quarta-feira e deve ser concluído em 45 dias, sem interferência no trânsito, já que o trecho não está liberado. Segundo o engenheiro William Henrique Gonçalves, responsável pelas obras, a treliça foi adotada na ponte Anhumas para não causar transtornos no trânsito da D. Pedro durante o içamento, enquanto o uso no prolongamento do Anel Viário foi necessário pelo solo instável de margem de rio. “Em obras menores usamos guindastes, de maior custo-benefício, mais rápido e mais em conta, condição muito favorável, mas em algumas obras existem alguns impedimentos, limitações”, ponderou. O profissional ressalta que com treliças cada viga leva até quatro horas para ser colocada. A diferença de prazo para construção das pontes está na extensão. A Anhumas terá 180 metros, divididos em cinco vãos, sendo necessário o uso de 30 vigas, enquanto a Capivari terá 220 metros, a maior ponte em construção no trecho da Rota das Bandeiras, com necessidade de 60 vigas em seis vãos. A construção das marginais da D. Pedro I deve ser concluída no primeiro semestre do ano que vem e o prolongamento do Anel Viário, de 5,8 km de extensão, deve ser concluído no fim deste ano.