Agentes do CPP de Hortolândia encontram 43 gramas de maconha em um pacote de pão de forma (Divulgação)
Parentes de presos estão usando alimentos para tentar entrar com drogas e encomendas ilegais aos sentenciados nos presídios. Entre o dia 14 deste mês até a última quinta-feira, houve três tentativas frustradas pelos agentes penitenciários. As encomendas foram transportadas pelos Correios e Telégrafos. Dois dos casos aconteceram na Penitenciária Odete Campos Leite Critter (P-2) e um no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), ambos de Hortolândia. No último dia 14, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), servidores do CPP encontraram 43 gramas de maconha dentro de uma embalagem de pão de forma. O alimento foi enviado por Sedex, pela mãe de um sentenciado. Para enviar a droga, a mãe fez uma espécie de sanduíche, em que a erva ficou no meio do pão. O material apreendido foi levado para a delegacia de Hortolândia, onde foi feito boletim de ocorrência. Já na terça-feira, a companheira de um sentenciado tentou mandar por sedex, porções de maconha e cocaína dentro de 13 sachês de catchup e 12 de maionese. O homem cumpre pena na P-2. O material também foi apreendido e levado à delegacia. Nesta quinta-feira, uma nova encomenda inusitada chegou via sedex para um sentenciado da P-2. Servidores encontraram uma placa de microcelular em um pacote de salgadinhos, envolvido em papel-carbono grafiti, com cola. O material teria sido enviada pela mãe do preso, foi apreendido e levado à delegacia, onde foi registrado boletim de ocorrência. De acordo com a SAP, as unidades prisionais abriram procedimento disciplinar para averiguar se houve a participação dos presos. Os parentes também serão investigados pela Polícia Civil.