Estudantes cuidam de viveiro de plantas na PUC-Campinas (Rodrigo Zanotto)
O Prêmio RAC-Sanasa de Responsabilidade Ambiental, uma parceria do Grupo RAC/ Correio Popular e da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), entra em sua 18ª edição em 2024 com a proposta de divulgar iniciativas de interesse coletivo voltadas ao desenvolvimento sustentável e ao bemestar da comunidade. Ao longo dos próximos meses, sempre aos sábados, as reportagens especiais serão publicadas. Ao todo, serão divulgadas 38 ações desenvolvidas por empresas privadas, órgãos públicos ou organizações não governamentais (ONGs) em todas as 20 cidades que compõem a Região Metropolitana de Campinas (RMC).
O presidente-executivo do jornal, Ítalo Hamilton Barioni, celebrou a continuidade da premiação. "O Prêmio RAC-Sanasa, desde sua instituição, é uma previsão do que constatamos nos nossos tempos atuais. A água ocupa a maior parte do nosso território, que compõe nosso planeta. Enquanto a parte da terra é controlada, limitada, mensurada totalmente pelo homem, a água é incontrolável. Depende de ciclos, de fenômenos, das respostas da natureza. Se o homem não se harmonizar com a Terra, a água dominará o mundo e submeterá cada vez mais o homem a fenômenos extremos e danosos. A sustentabilidade do planeta é uma missão que Sanasa e RAC procuram estimular e tomar parte. Cabe a todos a conscientização."
O presidente da Sanasa, Manuelito Magalhães Júnior, compartilha do pensamento de Barioni e enaltece a parceria já consolidada. "O Prêmio RAC Sanasa já está consolidado e a renovação da parceria com o Correio Popular mostra a nossa confiança e constante interesse por ações que buscam melhorar o meio ambiente e trazer benefícios à sociedade."
Como ocorre anualmente, um corpo de jurados analisará as melhores iniciativas de preservação do meio ambiente após divulgadas pelas reportagens do Correio Popular. Entre os critérios para a análise estão a criatividade e o ineditismo, além dos pilares da sustentabilidade: impacto ambiental, social e econômico. Combate à poluição, recuperação e recomposição da diversidade biológica, geração de emprego e renda de forma sustentável também estão entre os critérios dos jurados.
A parceria entre o Grupo RAC/Correio Popular e a Sanasa foi retomada em 2021, ano em que a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que o mundo viveria, até 2030, a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, elencando a água como um dos valores mais preciosos para a sobrevivência do planeta Terra. A proposta da ONU é para que membros ligados a ela unam esforços em busca de umobjetivo comum: o de garantir o futuro do oceano, que, entre outras coisas, influencia na produção de oxigênio e regulação do clima.
Em 2024, um dos debates da ONU é a transição dos combustíveis fósseis para a energia limpa, com fontes renováveis que estão se tornando mais acessíveis para comunidades. Por exemplo, a transição da energia convencional para a solar, que, inclusive, foi um dos destaques da última edição do RAC/Sanasa, com empresas e órgãos públicos substituindo o sistema convencional pelas fazendas solares.
METAS DE SUSTENTABILIDADE
Em 2015, o mundo, incluindo o Brasil, se comprometeu com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como parte da Agenda 2030, que consiste em um plano de ação para colocar o mundo em um caminho mais sustentável e resiliente até 2030. O plano indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, e 169 metas para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos.
De acordo com a ONU, o tema da pauta ambiental deste ano também explora a questão de que “terra é vida”. Ou seja, a organização tenta alertar para a degradação das nossas terras em razão do consumo insustentável da agricultura e da poluição. A recuperação passa pelo cultivo de árvores e outros mais diversificados, evitando poluentes e recuperando as fontes de água doce. O tema também foi alvo de iniciativas apresentadas nas reportagens que fizeram parte da 17ª edição do Prêmio RAC Sanasa, com histórias que mostravam o cultivo de hortas orgânicas e reflorestamento de áreas degradadas por parte da comunidade da RMC.
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