TRABALHO EM ANDAMENTO

Operação Verão já realizou 38 vistorias preventivas

Número corresponde ao período entre 1˚ de dezembro e 7 de janeiro

Da Redação
11/01/2024 às 09:34.
Atualizado em 11/01/2024 às 09:34
Relatório da Operação mostrou que o mês de dezembro contou com um volume de chuvas (324,1 mm) acima da média esperada (209,1 mm); previsão a partir de hoje é de mais chuvas na cidade (Kamá Ribeiro)

Relatório da Operação mostrou que o mês de dezembro contou com um volume de chuvas (324,1 mm) acima da média esperada (209,1 mm); previsão a partir de hoje é de mais chuvas na cidade (Kamá Ribeiro)

A Operação Verão 2023/2024 de Campinas divulgou nesta semana o primeiro balanço desde que entrou em vigor. De 1º de dezembro até o último domingo, 7 de janeiro, foram 38 vistorias preventivas em áreas de risco e 17 ações educativas, o que inclui a entrega de 4,5 mil folhetos de orientação para moradores. No mesmo período foram registradas 27 quedas de árvores/galhos e 27 alagamentos em imóveis. Dezembro também foi marcado por dias de muito calor. O município esteve em alerta de alta temperatura em cinco dias. Em janeiro, até agora, foram dois dias, incluindo segunda-feira e terça-feira, quando os termômetros bateram 34,4 ˚C. Teve também tempo seco, com umidade do ar abaixo de 30% em seis dias de dezembro e dois em janeiro.

Nos jardins Santa Rosa e Ipaussurama, as 14 famílias atingidas pelos alagamentos foram atendidas por equipes das secretarias de Saúde e de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos. Foram entregues colchões e cartões Nutrir, além de hipoclorito, fornecido pela Saúde, para higienização dos imóveis. O objetivo, nesse último caso, é evitar doenças causadas pela água da chuva. Houve também mobilização da população para arrecadação de itens de higiene, alimentos não perecíveis, água, roupas e eletrodomésticos, entre outros.

O relatório da Operação aponta que choveu 324,1 mm no mês de dezembro, enquanto a média esperada era de 209, 1 mm. Já no mês de janeiro, Campinas esteve por três dias em estado de atenção, que acontece quando o volume de chuvas ultrapassa 80 mm em 72 horas. O maior índice diário foi registrado no dia 3 de janeiro, com 92,4 mm. Segundo a coordenadora de Monitoramento da Defesa Civil, Sueli Castiglieri, no dia 3 foram registradas 52 ocorrências pelo telefone 199 da Defesa Civil. De dezembro até o dia 7 foram 399 registros. “As ocorrências resultaram em 236 encaminhamentos para as secretarias e setores envolvidos na operação, com liderança do Departamento de Parques e Jardins (com 53), de Serviços Públicos, e Setor de Uso e Ocupação de Solo, de Urbanismo (52)”, afirmou Sueli. 

CHUVAS

Nos próximos dias, os campineiros devem lembrar de carregar o guarda-chuva. “A partir de quinta-feira (hoje), a previsão é de mais chuva”, destacou o coordenador de Operações da Defesa Civil, Daniel Oliveira. As chuvas mais volumosas e em um curto período de tempo exigem atenção redobrada dos pedestres e condutores de veículos. “Estamos registrando novos pontos de alagamentos em vias em que isso não ocorria antes. São situações que vão acontecer com cada vez mais frequência. A população precisa ficar atenta”, afirmou.

A orientação aos motoristas em casos de alagamentos é não tentar atravessar, mas sim retornar. Em Campinas há placas em locais sujeitos a alagamento. Evite essas áreas em caso de chuva, mas se não tiver jeito o carro deve ser conduzido com velocidade baixa. É necessário manter a aceleração constante para que o motor não se afogue. Também é importante manter distância do carro da frente e não fechar cruzamentos, pois isso pode dificultar ainda mais a passagem de ambulâncias e viaturas do Corpo de Bombeiros ou das forças de segurança.

As pessoas devem avisar a Defesa Civil pelo telefone 199 sobre alagamentos e inundações. Para emergências, o número é o 193.

Outro alerta feito pelos integrantes da Operação é sobre a necessidade de alertar motoristas para respeitar bloqueios viários colocados pelos agentes da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) em áreas sujeitas a alagamento. A medida é adotada justamente para proteger a população e evitar ocorrências em que os veículos deslizam no asfalto (aquaplanagem). Ao transpor os bloqueios, além de colocar a própria vida e a dos passageiros em risco, o motorista pode ser autuado (artigo 209 do Código de Trânsito Brasileiro). A multa é grave, no valor de R$ 195,23, e o motorista também perde cinco pontos na carteira de habilitação. 

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