Usuário será lançado pela tirolesa de uma altura de doze metros; projeto conta com investimento de R$ 1 milhão para montagem da estrutura e mais R$ 1 milhão por ano para a operação do equipamento (Kamá Ribeiro)
As obras de instalação da tirolesa da Lagoa do Taquaral (Parque Portugal) entraram na fase de fundação. Iniciada na última segunda-feira, dia 22, essa etapa começou após a realização do mapeamento georreferenciado de todo o terreno que circunda a construção, da sondagem do solo e do isolamento e sinalização da área. Anteriormente também foi feita a limpeza do terreno e a instalação do canteiro de obras. O próximo estágio já contará com o início da montagem das estruturas.
O cronograma inicial, que prevê a instalação do aparelho até a segunda quinzena de julho, foi confirmado por Cristiano Martins, diretor administrativo do Consórcio Taquaral Aventura, que comandará o equipamento. Ele explica que “o clima tem ajudado” para que isso aconteça.
Sobre essa etapa de fundação, Martins diz que, no momento, toda a obra tem acontecido abaixo do chão, sem muita coisa que possa ser vista acima da terra. “O pessoal agora está trabalhando o solo. O que é possível ser visto de fato, por ora, é o isolamento da obra em si, até para evitar acidentes.”
O projeto da tirolesa prevê a instalação de uma torre para o lançamento dos usuários a doze metros do chão. Ela estará localizada perto dos novos parquinho e bosque, onde, recentemente, foram replantadas mais de quinhentas árvores, também próximo à saída dos pedalinhos.
O usuário da tirolesa cruza a lagoa por 300 metros. Ao chegar a uma segunda torre, ele retorna também por um cabo de aço, desta vez em um percurso de 235 metros, já que o ponto de chegada não é o mesmo do de saída. A tirolesa será construída com madeira certificada (com origem em florestas onde o manejo é apropriado e cumpre requisitos ambientais e socioeconômicos), contará com velocidade média prevista de descida de 50 km/h, calculada e ajustada conforme as características do lugar e de cada participante. A intenção é que esse seja mais uma opção de lazer para aqueles que frequentam o parque, que já conta com os já mencionados pedalinhos, a caravela, a academia de musculação com cobertura e outras atrações.
INVESTIMENTOS
Ao todo, o Consórcio investirá R$ 1 milhão para a montagem da estrutura e mais R$ 1 milhão por ano para operar o equipamento. A antiga tirolesa que seria montada no local já foi desmontada e retirada do Taquaral.
O diretor administrativo diz que o objetivo do Consórcio é “fazer com que o parque continue sendo uma área onde as famílias possam passar momentos de lazer e construir experiências que serão eternizadas nas lembranças. ‘Sobrevoar’ a lagoa através da tirolesa será uma prática inédita, radical e memorável. Um novo ponto de vista que será possível apreciar. Será uma diversão de qualidade, segura e em meio à natureza, proporcionando o sentimento de vida ao ar livre. O visitante terá uma vivência diferenciada”.
VALOR DOS INGRESSOS
A licitação, ocorrida em janeiro deste ano, trouxe o valor estimado de R$ 105 para o ingresso individual. Martins conta que o proposto pelo Consórcio Taquaral Aventura foi de R$ 92, portanto, esse é o inicialmente estabelecido, mas ele diz também ser “de interesse da Administração e do Consórcio a busca por soluções que consigam reduzilo ainda mais” e que medidas como “um sistema de venda antecipada, disponibilizando ingressos via internet, poderão ajudar nessa redução”, analisa.
FUTURAS ATIVIDADES
O Consórcio pretende, no futuro, instalar na área do equipamento, novos atrativos relacionados ao turismo de aventura, uma vez que as estruturas das torres já foram projetadas para estas implantações. O diretor administrativo acredita que o Taquaral seja um ambiente adequado e com potencial para receber novas atividades, criando um “circuito de aventura” para todas as idades, composto por atividades como o arvorismo, a escalada e o rapel.
“O contrato estabelecido com a Administração Pública prevê a possibilidade de explorarmos novos atrativos com a mesma temática da tirolesa, mediante aprovação”, completa Cristiano Martins.
