OPERAÇÃO FORÇA-TOTAL

Mais de 100 comércios são vistoriados no Centro de Campinas

Objetivo foi coibir crimes e reforçar a presença das polícias

Do Correio Popular
14/05/2022 às 12:07.
Atualizado em 14/05/2022 às 12:07
Policiais militares do Baep fazem vigilância em bairro de Campinas: reforço nos locais com mais crimes (Kamá Ribeiro)

Policiais militares do Baep fazem vigilância em bairro de Campinas: reforço nos locais com mais crimes (Kamá Ribeiro)

A Operação Força-Total realizada nesta sexta-feira em Campinas se concentrou em vários pontos na região central da cidade, como nas ruas Álvares Machado, Ferreira Penteado, Cônego Cipião e Terminal Central. As equipes vistoriaram pensões, lojas de compra e venda de ouro e outros locais conhecidos de tráfico e armazenagem de entorpecentes e de receptação de materiais de origem ilícita. As informações foram divulgadas pela assessoria de imprensa da Prefeitura.

No total, foram 271 pessoas, 33 veículos e oito motos abordados, além de 107 estabelecimentos comerciais fiscalizados, entre boxes de camelôs e pensões. As vistorias geraram quatro autuações da Secretaria de Planejamento e Urbanismo e seis da Setec, por problemas com documentação.

A ação reuniu membros da Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil (1ª DIG/Deic), Secretaria de Planejamento e Urbanismo, Setec e Emdec. O objetivo foi o de coibir a criminalidade e reforçar a presença das forças de segurança na região central.

Apreensões

A força-tarefa apreendeu entorpecentes, totalizando 37 porções de maconha, 284 porções de crack, 100 gramas de crack a granel, 89 porções de cocaína, mais balança de precisão e material de embalagem.
Nas quatro lojas de compra e venda de ouro foram recolhidas 23,7 gramas de metais prateados, 20,1 gramas de metais dourados, 151 peças diversas, entre anéis, pulseiras, brincos, correntes e pedras preciosas, dois aparelhos de fundição e R$ 9.600,00 em espécie. O comércio de metais preciosos em estado bruto é proibido em Campinas por força de lei.

Os responsáveis pelos estabelecimentos de compra e venda de ouro foram ouvidos e, segundo a Polícia Civil, terão um prazo para justificar a procedência dos objetos apreendidos.

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