As reformas no Centro de Convivência, que está fechado desde 2011, serão divididas em duas fases (Leandro Ferreira/AAN)
A previsão do prefeito Jonas Donizette (PSB) de início das obras de reforma do Centro Convivência Cultural de Campinas neste mês não deverá se concretizar, porque ainda cabe recurso das empresas que participaram da licitação ao resultado do julgamento e classificação. Dez empresas participaram da concorrência e a Construtora Progridor Ltda, que ofereceu o menor preço para obra, de R$ 17,8 milhões, foi classificada em primeiro lugar, conforme decisão publicada no Diário Oficial na segunda-feira. As concorrentes têm seis dias úteis para interpor recurso. O valor proposto pela Progridor para a primeira fase da obra tem um deságio de 20% em relação ao valor do edital. O custo total da obra está estimado em R$ 41,4 milhões e, por enquanto, a Prefeitura tem R$ 19,1 milhões garantidos por convênio com o governo do Estado, assinado em novembro. O recurso estadual é parte da verba que estava destinada à construção do Teatro de Ópera Carlos Gomes, no Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim. A Prefeitura não definiu de onde virá o restante do recurso para concluir toda a reforma, mas poderá ser de novo repasse do governo ou de empréstimo. O Convivência está fechado desde 2011. A reforma prevista na primeira fase inclui a recuperação estrutural, com intervenções no sistema de drenagem, eliminação de infiltrações, de fissuras e reparos em ferragens; impermeabilização e substituição completa das redes elétrica e hidráulica. Também serão feitas as adequações para acessibilidade e para atender às normas de segurança do Corpo de Bombeiros. Na segunda fase das reformas no local, ocorrerá instalação do sistema de climatização, exaustão e ar-condicionado, acústica, cenotecnia, áudio e vídeo, automação, luminotécnica e limpeza geral. As aberturas secundárias entre os Blocos B (bar/café) e T (onde estão o teatro, camarins, sanitários, administração da Orquestra, sala de ensaio) serão reativadas para facilitar o acesso do público ao teatro e complementar as rotas de fuga. Será feita nova impermeabilização da cobertura e substituição da laje de forro. O palco existente, que não é original, será removido, liberando espaço da galeria para o anel de circulação geral do complexo. Um novo palco menor será construído para pequenas apresentações. O mezanino do bar deverá ser reativado para uso público e poderá ser utilizado pelo próprio café ou para eventos do tipo exposições e instalações artísticas e pequenos workshops.