O Consórcio Proactiva-CDR venceu a licitação e começará a operar os serviços de transporte e destinação final do lixo doméstico de Campinas a partir de outubro (Divulgação)
Desclassificada quarta-feira na concorrência para a contratação de aterro para receber o lixo de Campinas, a Estre, que opera o aterro de Paulínia — onde destina 350 mil toneladas anuais do lixo doméstico de Campinas —, informou que considera seus argumentos técnicos e jurídicos bastante robustos e, portanto, acredita na revisão da decisão tomada pela Administração Municipal. O Consórcio Proactiva-CDR venceu a licitação e começará a operar os serviços de transporte e destinação final do lixo doméstico de Campinas a partir de outubro. Prevendo recurso da Estre à desclassificação, a Prefeitura prepara novo contrato emergencial com a empresa, na eventualidade de a empresa conseguir liminar para garantir sua classificação. Se uma decisão sair nesse sentido, segundo o secretário de Serviços Públicos Ernesto Paulella, não haverá tempo hábil (o atual contrato vence em 30 de setembro) para assinatura de contrato e liberação de ordem de serviço. Nessa situação, o lixo de Campinas ficaria pelas ruas, uma vez que a capacidade de armazenamento na estação de transbordo instalada do aterro Delta é de dois dias. Em nota, a Estre informou que continua executando o serviço e está no prazo legal para interpor recurso administrativo. "A empresa acredita, veementemente, que cumpriu todos os requisitos exigidos no edital de licitação da concorrência pública em questão", afirmou, em nota. O grupo informou que venceu o pregão, realizado em março, ao apresentar o menor preço para a prestação do serviço, proporcionando uma economia ao Município de Campinas na ordem de quase R$ 1 milhão anuais.
