Nesta terça-feira (7), celebra-se o Dia Nacional de Prevenção da Alergia. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmam que 35% da população brasileira possui algum tipo de reação alérgica, que é a 5ª maior causa de internação no Sistema Único de Saúde (SUS).A data pretende chamar a atenção da população para a importância da prevenção, diagnóstico e tratamentos doença.
Alergia ou reação de hipersensibilidade é uma resposta imunológica exagerada, que se desenvolve após a exposição a um determinado antígeno - substância estranha ao nosso organismo - e que ocorre em indivíduos suscetíveis (geneticamente) e previamente sensibilizados.
A rinite alérgica é um dos tipos mais comuns do problema. Estimativas indicam uma prevalência média de 26% em crianças e adolescentes e de até 30% na população adulta.A prevenção, neste caso, pode ser feita controlando a umidade dos ambientes, evitando depósitos de ácaros e poeira e, com a devida medicação.
O dia de hoje também é conhecido internacionalmente como Dia Mundial da Asma, lembrado anualmente na primeira terça-feira do mês de maio. Neste dia, médicos e organizações de saúde buscam alertar sobre a enfermidade que registra índice de mortalidade de três mil óbitos ao ano somente no Brasil. A asma, também de origem alérgica e relacionada a predisposição familiar, é uma doença crônica.
Nesta época do ano, os cuidados devem ser redobrados, tanto para quem possui rinite alérgica, quanto para os asmáticos. A baixa umidade do ar, baixa temperatura e uso de roupas de frio guardadas facilitam a liberação de agentes inflamatórios que agridem o sistema respiratório
O tratamento dos diversos tipos de alergia, relacionados ou não as vias respiratórias, incluem não fazer automedicação e procurar por diagnósticos profissionais das reações. O acompanhamento médico pode controlar os sintomas, oferecer ótima qualidade de vida e permitir ao paciente realizar normalmente suas atividades do dia a dia.
Só no ano passado, as doenças alérgicas nesta época do ano foram responsáveis pelo aumento de até 70% nos atendimentos dos hospitais em Campinas; sendo 62% no Hospital Municipal Mário Gatti, e 70% no Hospital e Maternidade Celso Pierro.