VIOLÊNCIA

Contador é baleado na cabeça em Campinas

A vítima saía do Parque D. Pedro Shopping com a mulher, a filha caçula e a cunhada quando foram abordados por dois homens armados

Jaqueline Harumi
jacqueline.ishikawa@rac.com.br
20/10/2012 às 19:45.
Atualizado em 26/04/2022 às 20:11

O contador Antonio Manoel Paulino de Carvalho, de 65 anos, foi baleado na cabeça na noite de sexta-feira (20) durante tentativa de assalto no semáforo da Avenida Wagner Samara, no cruzamento com a Avenida Guilherme Campos, no Jardim Santa Genebra, em Campinas. A vítima saía do Parque D. Pedro Shopping por volta das 21h15 com a mulher, a filha caçula e a cunhada quando foram abordados por dois homens armados que saíram de um carro ao lado.

Um foi em direção ao banco do passageiro, onde estava a companheira, e outro do lado do motorista, onde estava o contador. Segundo a 2ª Companhia do 8º Batalhão da Polícia Militar (BPM), que atendeu a ocorrência, durante a abordagem os ladrões tentaram abrir o carro, um Corolla prata. Como Carvalho não destravou rápido o veículo, os dois atiraram e fugiram sem levar nada. Segundo a fisioterapeuta Ana Cristina Ferreira de Carvalho, de 28 anos, filha do meio do casal, um dos tiros atingiu o ouvido do pai e saiu pela nuca, perfurando ainda o banco traseiro, enquanto o outro, que partiu do lado do passageiro, passou pela frente do abdômen e atingiu a porta do lado do motorista. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) o resgatou consciente e o encaminhou ao Pronto-Socorro do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp em quadro estável. De acordo com Ana Cristina, até a tarde de ontem, seu estado era considerado grave. A assessoria de imprensa do hospital foi procurada para confirmar o quadro, mas até o fechamento desta edição não retornou o contato. A ocorrência foi registrada no 4º Distrito Policial (DP), que investigará o caso. Ninguém foi preso.

A família mora em Amparo e fazia compra de sapatos para a formatura da caçula, que estuda em Jundiaí. “Sempre vamos no shopping e nunca tivemos nenhum problema de segurança. Desta vez, quando abriu o semáforo, o carro do outro lado seguiu e os dois apareceram para abordar o carro do meu pai. O carro de trás deu a volta e saiu em outro sentido, depois voltou para pedir ajuda. Um pediatra saiu do shopping e ajudou”, conta a filha da vítima, que recebeu ligações de vários moradores da cidade surpresos com a situação.

No mesmo local à noite, um industrial de 57 anos foi vítima de sequestro-relâmpago em março quando aguardava o sinal vermelho. Um dos assaltantes, armado, sentou no banco do passageiro e outro no traseiro. A vítima chegou a ser levada até o Matão, em Sumaré, para então ser liberada próximo ao local da abordagem, cerca de três horas depois. 

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