Município seguiu as diretrizes do Estado e mobilização foi encerrada no sábado, 28 de junho. Imunizantes continuam disponíveis em todos os centros de saúde
Doses de vacina contra pólio seguem disponíveis nos 68 centros de saúde (Rogério Capela)
A Secretaria de Saúde de Campinas aplicou 15.168 vacinas contra a poliomielite durante um mês de campanha. A mobilização no Município seguiu as diretrizes do Estado e foi encerrada no sábado, 28 de junho, e o público-alvo era formado por crianças de até 4 anos.
Os imunizantes considerados no balanço foram aplicados em crianças na faixa de 1 a 4 anos. Para este grupo, a vacinação era indiscriminada, ou seja, mesmo quem tinha o esquema vacinal completo poderia receber a dose oral. A meta da Pasta era imunizar ao menos 95% do público-alvo estimado em 50 mil pessoas na cidade.
Já para menores de 1 ano houve atualização do esquema vacinal e os números entraram para a cobertura de rotina. Portanto, não foi estipulada meta para esta faixa.
Durante a campanha, a Pasta levou a vacinação para uma série de locais além dos CSs. Foram feitas ações em três terminais de ônibus em parceria com a Emdec, um shopping e dois supermercados. Além disso, o Dia D realizado em 8 de junho teve ações em 14 unidades básicas, quatro shoppings, seis supermercados, uma igreja e Lagoa do Taquaral.
Houve ainda trabalho de vacinação em 68 escolas municipais, onde foram identificadas as maiores quantidade de estudantes com cadernetas desatualizadas para, além de imunizar contra a poliomielite, aplicar outras doses previstas no Calendário Nacional em atraso.
O que muda a partir desta segunda?
A partir desta segunda, 1º de julho, as vacinas contra a pólio continuam disponíveis em todos os 68 centros de saúde (CSs). Neste caso, entretanto, a aplicação deixa de ser indiscriminada e passa a ser direcionada somente para quem precisar atualizar a caderneta.
Os benefícios de cada vacina prevista no Calendário Nacional e os esquemas podem ser conferidos na página: https://campinas.sp.gov.br/sites/vacina/sobre-as-vacinas
O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989, sendo que em 1994 houve certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem. Mas, em 2023 o País foi classificado como de alto risco para a reintrodução do poliovírus pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas.
A doença é considerada grave e caracteriza-se pela paralisia que, em geral, acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível.
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