Eucaliptos da Lagoa do Taquaral já passaram por exame de tomografia para avaliar estrutura interna (Carlos Bassan/ PMC)
A Prefeitura de Campinas vai enviar ofício, nesta quarta-feira (25), para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística para solicitar ao Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) uma análise do fragmento florestal, de cerca de 2 mil eucaliptos, na Lagoa do Taquaral.
O secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, explica que as árvores são protegidas por leis ambientais e, a partir da análise do IPA, é que as medidas serão tomadas em relação ao fragmento de eucaliptos, com o principal objetivo de garantir a segurança no parque.
De acordo com a Administração, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos faz o acompanhamento dos eucaliptos na Lagoa do Taquaral, avaliando quais precisam passar por exames específicos para inspeção da estrutura interna das árvores.
Árvores no Taquaral
Os eucaliptos na Lagoa variam entre cerca de 20 e 40 metros de altura. Há cerca de 15 dias foram feitos de trabalho de correção dos eucaliptos mais altos, em toda a lateral do parque. Essas árvores são bem antigas, estão na área desde a época em que o local pertencia à Fazenda Taquaral. Quando foi transformada em parque municipal, em 1972, os eucaliptos já estavam no espaço. A área do parque é de cerca de 630 mil metros quadrados.
Exames
Segundo a Prefeitura de Campinas, na Lagoa do Taquaral, em abril de 2015, foi realizado um exame do tipo em eucaliptos. Na época, foram examinados diversos eucaliptos, por meio de uma tomografia, feita com um aparelho chamado resistógrafo, com o qual é possível analisar a estrutura interna das árvores. O exame foi feito pela empresa Plant Care, especializada em arborização urbana e áreas verdes, em parceria com a Unicamp e o acompanhamento da Secretaria de Serviços Públicos.
O exame, em que o aparelho é encostado na árvore, foi executado em sete eucaliptos com suspeita de alguma instabilidade na estrutura. Após a análise, essas árvores foram completamente extraídas da área. A avaliação demonstrou a real necessidade, uma vez que ofereciam risco de queda. Desde então, a Secretaria mantém a rotina de manejo dos eucaliptos.