Situação abrange 42 cidades da região, porém outras setes áreas referenciais regrediram para a laranja
(Cedoc/RAC)
A região de saúde de Campinas, que abrange 42 cidades, vai permanecer na fase amarela do Plano SP de flexibilização da economia, mas sete regiões regridem para a fase laranja (Araçatuba, Bauru, Franca, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté), uma regride para a fase vermelha (Marília), três permanecem na laranja (Presidente Prudente, Registro e Sorocaba). As demais continuam na amarela.
Com a manutenção de Campinas na atual fase, todas as atividades podem funcionar, com exceção daquelas que geram aglomerações, como shows e festas. Nessa fase o atendimento presencial deve ser limitado a 40% de ocupação e o expediente é de até 12 horas diárias (para restaurantes é de dez horas), e o atendimento presencial tem que ser encerrado às 22h em todos os setores. Nos bares, as portas devem fechar ao público mais cedo, às 20h.
Com a reclassificação de ontem 67% da população do Estado estão na fase amarela (são seis regiões), 32% na laranja (10 regiões) e 2% na fase vermelha (uma cidade). O Centro de Contingência de Enfrentamento da Covid do Estado recomendou que todos os 645 municípios paulistas endureçam as regras para reuniões de trabalho em locais fechados, como limite máximo de 25 pessoas e distanciamento mínimo de 1,5 metro. Eventos sociais e familiares também devem ser evitados devido ao recrudescimento da pandemia. O uso de máscaras em todos locais de acesso público é obrigatório.
A região de Campinas entrou na fase verde, de maior flexibilização, em 10 de outubro e retrocedeu para a amarela na reclassificação de 30 de novembro. No final de dezembro, o Estado colocou todas as regiões na fase vermelha nos dias 25, 26 e 27 e entre 1º e 3 de janeiro, onde apenas atividades essenciais puderam funcionar.
Nesta semana as 42 cidades estiveram perto de retroagir para a fase laranja, especialmente em função da taxa de ocupação de leitos de UTI - ontem estava em 69,6%. Há sete dias, o Estado alterou algumas regras e reduziu de 75% para 70% a taxa de ocupação para regiões entrarem na fase laranja.
Segundo as novas regras estabelecidas na semana passada, as exigências para regiões saírem da fase amarela e avançar para a verde passaram a ser mais rígidas. Cada região passa a precisar alcançar 30 internações por 100 mil habitantes e três mortes por cem mil habitantes nos últimos 14 dias, além de passar 28 dias seguidos na fase amarela antes de avançar.
Ontem, a região de Campinas ficou muito acima desses parâmetros: as internações ficaram nos últimos 14 dias em 37,5 por 100 mil habitantes e 5,3 mortes por 100 mil habitantes.
A região de saúde de Campinas é formada por Águas de Lindóia, Americana, Amparo, Artur Nogueira, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Cabreúva, Campinas, Campo Limpo Paulista, Cosmópolis, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jaguariúna, Jarinu, Joanópolis, Jundiaí, Lindóia, Louveira, Monte Alegre do Sul, Monte Mor, Morungaba, Nazaré Paulista, Nova Odessa, Paulínia, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Piracaia, Santa Bárbara d'Oeste, Santo Antônio de Posse, Serra Negra, Socorro, Sumaré, Tuiuti, Valinhos, Vargem, Várzea Paulista e Vinhedo.
Coronavírus provoca a morte de mais 13 pessoas na cidade
Campinas registrou mais 13 mortes por Covid-19 e atingiu ontem a marca de 1.552 óbitos pela pandemia do coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram mais 488 casos confirmados da doença e chega agora a um total de 54.897 pessoas infectadas pelo vpírus desde março passado – data da primeira notificação na cidade. Outros 10 óbitos suspeitos estão sendo investigados pelos técnicos da saúde, assim como outros 576 casos.
Campinas conta hoje com 226 pessoas internadas com Covid e 592 em isolamento domiciliar. Contam também com 52.773 pessoas que contraríaram a doença, mas que conseguiram se recuperar. Entre os boletins de quinta e o desta sexta-feira, foram 256 novos casos de recuperação.
Das vítimas fatais – quatro mulheres e nove homens – quatro não tinham comorbidades, que são doenças pré-existentes. Quatro dos mortos, tinham menos de 60 anos – um deles – uma mulher, tinha 38 anos e não tinha doenças associadas. Ela morreu no dia 12 de janeiro num hospital particular da cidade.
Leitos
Campinas contava nesta sexta-feira (15) com 231 leitos de UTI exclusivos para pacientes com covid-19 nas redes pública e particular. Deste total, 188 estavam ocupados, o que corresponde a 81,39% de ocupação.
No SUS Municipal havia 84 leitos, dos quais 73 estavam ocupados, o que equivale a uma taxa de ocupação de 86,90%. Jpa no SUS Estadual havia os mesmos 17 leitos das últimas semanas, só que uma pressão um pouco menor: 15 deles estavam ocupados – índice de ocupação de 88,23%. Na rede particular havia 130 leitos, dos quais 100 foram ocupados – índice de 76,92%.
REGRAS
- Capacidade limitada a 40% de ocupação para todos os setores
- Expediente de dez horas diárias para restaurantes e 12 horas para as demais atividades
- Restrição de atendimento presencial até as 20 horas em bares
- Restrição de atendimento presencial até as 22 horas em todos os demais estabelecimentos
- Eventos que geram aglomeração, como festas, baladas e shows continuam proibidos
Fonte: Plano São Paulo/Governo Estadual