hortolândia

Baep mata jovem durante assalto com reféns

Segundo a polícia, Alexandre Júnior Dias de Almeida participava do crime

Alenita Ramirez
alenita.jesus@rac.com.br
23/07/2020 às 10:24.
Atualizado em 28/03/2022 às 20:50
Agentes prenderam mais dois acusados e apreenderam um menor (Cedoc/RAC)

Agentes prenderam mais dois acusados e apreenderam um menor (Cedoc/RAC)

Um jovem 19 anos morreu na noite da última terça-feira após ser baleado por agentes do 10° Batalhão de Ações Especiais da Polícia (Baep), em Hortolândia. Alexandre Júnior Dias de Almeida e outros três homens tinham invadido e rendido funcionários de uma autopeças quando fechava, no Jardim Estela. Os policiais chegaram no local depois de serem acionados por uma das pessoas que estava na loja e conseguiu se esconder e ligar para o telefone de emergência da polícia, o 190. O trio foi detido. Um deles é menor e foi apreendido.  O assalto aconteceu por volta das 16h35. A quadrilha, formada por integrantes com idades entre 17 e 19 anos, chegou ao local em um veículo Gol Plus. Enquanto dois deles ficaram do lado de fora do estabelecimento, o adolescente e Almeida, que estava armado, entraram e renderam ao menos cinco vítimas, entre clientes, dono da loja e funcionários. Uma das pessoas que estava na loja, ao perceber que se tratava de assalto, correu, se escondeu nos fundos do estabelecimento e ligou para a polícia. Uma equipe do Baep que patrulhava na região foi ao endereço e depararam com um dos ladrões dentro do carro e o outro do lado de fora do veículo, em frente ao estabelecimento. Eles foram detidos pelos agentes. A porta da loja estava entreaberta e os policiais entraram no local. O adolescente foi detido quando tentava se esconder nos fundos da loja. De acordo com a Polícia Militar, Almeida estava escondido atrás de uma prateleira e teria apontado um revólver em direção a corporação e foi atingido por quatro disparos. Com o suspeito, os policiais apreenderam um revólver calibre 38, com numeração raspada e seis munições. De acordo com relatos de testemunhas aos policiais, os criminosos eram agressivos e exigiam o cofre. A suspeita da polícia é de que o grupo conhecia os donos e seus respectivos hábitos.

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