Agente de segurança penitenciária (asp) estava em veículo e se dirigia para local de trabalho
O agente de segurança penitenciária A.S.P., de 43 anos, foi baleado, por tiro de fuzil, nesta manhã de terça-feira (23), quando passava com um veículo na Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, segundo a Polícia Militar (PM). O ataque foi em trecho entre Campinas e Hortolândia. Após ser ferido nas costas, perto da região lombar, ele parou o carro.
Foi socorrido para o Pronto-Socorro Padre Anchieta e depois transferido para o Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas. Conforme a assessoria de imprensa do HC, às 17h ele estava internado e seu estado de saúde era considerado grave pelos médicos. Após ele ser baleado, circularam rumores de que o ataque seria uma represália de bandidos por causa de operação desenvolvida na segunda-feira (22) pelo Ministério Público (MP) e Polícia Militar (PM), em que 27 pessoas foram presas com armas e drogas, todas suspeitas de integrarem as fileiras da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
O agente de segurança penitenciária (asp) foi atacado quando estava em um Fiat Siena, viatura da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) descaracterizada (sem quaisquer inscrições). A viatura, segundo informado para a Polícia Civil, estava no conserto e A. foi buscá-la. Quando retornava para o posto de trabalho, perto do trevo da Bosch, surgiu um veículo Tucson escuro. O motorista "colou" no Siena e fez vários sinais para que o agente parasse, mas não foi atendido.
Assim, a Tucson emparelhou com o Siena. O passageiro abaixou o vidro e gritou: "Quer saber. Por que não para para a Polícia". Então apontou o fuzil. O agente aumentou a velocidade do Siena e apenas ouviu os disparos. Mesmo ferido, ainda conseguiu guiar até um ponto da Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, quando conseguiu o socorro. Os agressores fugiram. O agente trabalha na Coordenadoria Geral do Complexo Penitenciário Campinas/Hortolândia - espécie de direção geral do conglomerado de unidades prisionais.