Sylvino de Godoy Neto, presidente do Grupo RAC, recebe das mãos de Jorge Alves de Lima o diploma de membro da Academia Campinense de Letras por sua atuação à frente do jornal Correio Popular (Alessandro Torres)
A Academia Campinense de Letras (ACL) homenageou ontem (06) à noite o jornal Correio Popular e Sylvino de Godoy Neto, presidente do Grupo RAC, responsável pelo jornal, revista Metrópole, Gazeta de Piracicaba e o portal na internet Correio.Rac. O evento contou com a presença de autoridades municipais, membros da Academia e personalidades da imprensa, em celebração aos 68 anos da instituição, um espaço que já revelou importantes escritores, poetas e intelectuais de Campinas. Sylvino de Godoy Neto foi oficialmente empossado como membro da Academia por sua atuação à frente do Correio Popular, que está prestes a comemorar 100 anos de publicações diárias ininterruptas, sendo parceiro da instituição cultural desde a sua fundação.
Sylvino e Ítalo Hamilton Barioni, atual presidente executivo do Correio Popular, também foram homenageados pela Associação Paulista de Imprensa (API) pelo compromisso em manter o jornal. Ambos receberam um certificado de honra ao mérito das mãos do presidente da Associação, Sérgio de Azevedo Redo. "Não haveria nada mais justo que conceder a Sylvino e Ítalo essa honraria. O Correio Popular é um dos jornais mais importantes do país e, alheio aos ataques protagonizados contra o jornal, ambos mantém bravamente a continuidade", disse Redo.
Após receber a homenagem, Ítalo Hamilton Barioni destacou a importância do reconhecimento: "É uma justa homenagem, não só pelo que a família Godoy fez por Campinas, mas também pela nossa integração à história de 97 anos do Correio Popular.".
Sylvino de Godoy Neto lembrou a contribuição da família Godoy para o desenvolvimento de Campinas e região. "Ao longo dos 100 anos, a família Godoy tem contribuído para o desenvolvimento de Campinas e região. Meu avô iniciou a trajetória com a fábrica Godoy e Valbert, reconhecida internacionalmente. Em 1927, meu avô fundou com Álvaro Ribeiro o jornal Correio Popular. Após o falecimento do meu pai, assumi as operações e negócios da família. Em 1987, fui eleito presidente do Correio Popular e, finalmente, em 1990, assumi a presidência-executiva. Adquirimos o jornal Diário do Povo, fundamos jornais em Piracicaba, em Ribeirão Preto, lançamos o Notícia Já, criamos a Agência Anhanguera de Notícias e a Correio Net, que gerou a RAC. Na área institucional, fui presidente e fundador da Associação Paulista de Jornais, onde defendi e consegui a jornada de 5h para 7h para jornalistas do interior, como era na capital, melhorando a vida desses jornalistas", ressaltou Sylvino em seu discurso.
Sylvino também reforçou a intenção de manter o compromisso do jornal nos próximos anos, sempre em benefício dos campineiros. "Denunciamos uma série de casos de corrupção de políticos e servidores, motivo pelo qual, até os dias de hoje, somos alvo de ataques infundados e injustos. No entanto, não nos intimidaremos e seguiremos a combater e denunciar os maus-feitos. A verdade está conosco", concluiu sob aplausos.
Na mesa de honra, além de Sylvino, estavam presentes José Renato Nalini, secretário executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo, Sérgio de Azevedo Redo, presidente da Associação Paulista de Imprensa (API), Juarez Avelar, presidente da Academia Cristã de Letras, e João Tomas do Amaral, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. A Academia Campinense de Letras também lançou sua revista, Phoenix Campinense, projeto idealizado desde o início da pandemia.
Ao longo de seus 68 anos de história, diversos membros da Academia já contribuíram com o Correio Popular. O atual presidente da ACL, Jorge Alves de Lima, destacou a longeva parceria entre o jornal e a instituição cultural, que perdura até hoje. "A Academia Campinense de Letras completa 68 anos de afinco trabalho em favor da cultura de Campinas, de São Paulo e do Brasil. Como gesto leal a isso, o mais belo caráter que poderia expressar, em nome de Academia, é a gratidão à família Godoy por sua intensa contribuição a Campinas desde 1938, quando assumiu a presidência do Correio Popular. Quando, em 17 de setembro de 1956, a ACL nasceu, Sylvino de Godoy nos abriu as portas, posteriormente, seu neto nos concedeu a honraria da continuidade, motivo que nos faz considerar o Correio Popular um irmão siamês da Academia", declarou Jorge.
O secretário José Renato Nalini, que também é articulista do Correio Popular, destacou a importância do jornal por sua consistência nas publicações ao longo de quase um século. "O Correio Popular tem que viver 500 anos e muito mais. Juntamente com a Academia Campinense de Letras, importante espaço de debate e reflexão, podem contribuir, ambos, promovendo um importante trabalho de conscientização da sociedade sobre assuntos caros, como as mudanças climáticas, por exemplo", disse Nalini.
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