OPINIÃO

7 de setembro: como a independência da república se manifesta hoje no país

BProjects
07/09/2024 às 21:56.
Atualizado em 08/09/2024 às 11:49
 (BProjects/Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

(BProjects/Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Liberdade de expressão: independência ou morte? 

O que podemos aprender com o que está acontecendo entre Ucrânia e Rússia, Israel e Palestina, entre a população da Venezuela e o ditador Maduro, entre a liberdade de expressão e as exageradas medidas restritivas, X e STF e, finalmente, o que está acontecendo entre o 7 de setembro das manifestações populares e o 7 de setembro das exaltações de poder em Brasília? 

Comecemos pela aprendizagem saudável que podemos ter mediante a situação atual na Venezuela e a história do Brasil.

O grito por independência não deveria ter a morte como consequência. 
Não faz sentido o grito de um povo por independência ser o causador de óbitos. 

Um grito por independência, nos dias de hoje, onde a humanidade está supostamente “mais evoluída” deveria passar por liberdade de expressão, negociações pacíficas e assim chegar a algum tipo de acordo. 

Não aceitamos mais enforcamentos ou degolas em praça pública, estiramentos, cremações e apedrejamentos. 

Não somos mais bárbaros, onde aprovamos esquartejamentos ou crucificações. 
 E para completar, no Brasil de hoje, nem pena de morte aceitamos. 
 
Diante de injustiças é nossa obrigação exaltar o oposto. 
O exemplo da permanência brasileira na embaixada Argentina para proteção da vida de opositores em meio a uma ditadura na Venezuela mostrando quem são os verdadeiros heróis. 

Os heróis são na maioria da vezes anônimos, estejam eles nas ruas gritando por liberdade, mediando guerras, médicos, enfermeiras, professores, cidadãos altruístas de todos os tipos ou dentro de embaixadas protegendo opositores de regimes ditadores.

Os órgãos de imprensa responsáveis, através de seus repórteres e publishers, também são verdadeiros heróis ao terem coragem suficiente para escrever e publicar denúncias contra o crime organizado, políticos, criminosos e máfias de todos os tipos ao longo da história. 

Ou seja, para que tenhamos mais independência e menos morte precisamos dos corajosos e sensatos, que não se calam mas diminuem os conflitos ao invés de inflamá-los. 

As guerras sempre acabam em acordos, mas arrastam por trás muitas mortes, então a escolha precoce pela independência de maneira pacífica e através de acordos é sempre mais inteligente do que a morte certo? 

Portanto, clamemos pela independência de uma república mais humana, mais justa e mais livre, e para que o 7 de setembro seja honrado com a real independência.  
E que nunca morra a liberdade de expressão. 

A liberdade de expressão é um direito humano, protegido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, e pelas constituições de vários países democráticos. 

É um atributo da natureza racional do indivíduo e é o direito de qualquer um manifestar, livremente, opiniões, ideias e pensamentos pessoais sem medo de retaliação ou censura por parte do governo ou de outros membros da sociedade. É um conceito fundamental nas democracias modernas nas quais a censura não tem respaldo moral.

Segundo o artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos:

"Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”

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