EM BRASÍLIA

Cachoeira presta depoimento sobre jogos ilegais

O inquérito apura o esquema de exploração de jogos ilegais no Distrito Federal e cidades do entorno

Agência Estado
correiopontocom@rac.com.br
18/03/2013 às 19:00.
Atualizado em 26/04/2022 às 00:01

Condenado a 39 anos de prisão e ainda respondendo outros processos, o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, prestou depoimento na tarde desta segunda-feira  (18) na Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco), de Brasília, no inquérito que apura o esquema de exploração de jogos ilegais no Distrito Federal e cidades do entorno. O esquema foi desmantelado entre agosto de 2012 e março deste ano e Cachoeira apresentou-se espontaneamente para negar que tenha qualquer relação com os negócios dos contraventores detidos, segundo explicou o advogado Cleber Lopes.

Cachoeira recorre em liberdade. À saída do depoimento, ele não quis falar com a imprensa, mas Lopes, que representa o escritório do advogado Nabor Bulhões, informou que o cliente estava preso quando foi desencadeada a Operação Jackpot, que investigou o esquema de jogos ilegais no DF e fez questão de se antecipar a uma eventual convocação, diante de especulações de que estaria por trás do negócio.

Investigado pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, Cachoeira foi condenado, em dezembro passado, a 39 anos de prisão por corrupção ativa, peculato, violação de sigilo e formação de quadrilha. Ele ficou preso preventivamente na maior parte do curso da investigação, a partir de 29 de fevereiro, mas foi solto em 21 de novembro, beneficiado por alvará da Justiça Federal.

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